quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Serra: Denunciado por Médico Sanitarista.



Quinta-feira, Outubro 28, 2010
Médico sanitarista denuncia: Serra como ministro da Saúde foi uma fraude!

O que José Serra entende sobre saúde...

“MINHA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO
COM O MINISTRO JOSÉ SERRA

Sou Helvécio Bueno, 57 anos, nascido em São Gotardo – MG, morei em Belo Horizonte de 1961 a 1971 e, desde 1972 moro em Brasília. Formei em medicina pela Universidade de Brasília – UnB, fiz especialização em saúde pública e administração de sistemas de saúde e sou mestre em saúde coletiva.

Entrei para a Secretaria de Saúde do DF em 1982. Na SES-DF fui médico sanitarista do Centro de Saúde n° 4 de Taguatinga – CST4, depois da Coordenação de Saúde da Comunidade, em seguida Chefe do CST4 e vice diretor do Hospital Regional de Taguatinga – HRT.

Em 1985 fui convidado para trabalhar no Ministério da Saúde – MS como técnico do Grupo de Trabalho para a Erradicação da Poliomielite no Brasil – GT Pólio. Trabalhei no MS de 1985 a 1999. Foram quase 15 anos e nesse período convivi com os seguintes ministros da saúde:

1. Carlos Corrêa de Menezes Sant’anna 15 de março de 1985 13 de fevereiro de 1986 José Sarney

2. Roberto Figueira Santos 14 de fevereiro de 1986 23 de novembro de 1987

3. Luiz Carlos Borges da Silveira 23 de novembro de 1987 15 de janeiro de 1989

4. Seigo Tsuzuki 16 de janeiro de 1989 14 de março de 1990

5. Alceni Guerra 15 de março de 1990 23 de janeiro de 1992 F. Collor de Mello

6. José Goldemberg 24 de janeiro de 1992 12 de fevereiro de 1992

7. Adib Jatene 12 de fevereiro de 1992 2 de outubro de 1992 8 de outubro de 1992 29 de dezembro de 1992

8. Jamil Haddad 29 de dezembro de 1992 18 de agosto de 1993 Itamar Franco

9. Saulo Moreira 19 de agosto de 1993 30 de agosto de 1993

10. Henrique Santillo 30 de agosto de 1993 1 de janeiro de 1995

11. Adib Jatene 1 de janeiro de 1995 6 de novembro de 1996 FHC

12. José Carlos Seixas 6 de novembro de 1996 13 de dezembro de 1996

13. Carlos Albuquerque 13 de dezembro de 1996 31 de março de 1998

14. José Serra 31 de março de 1998 20 de fevereiro de 2002

Nesses anos tive a oportunidade de ser o Coordenador do GTPólio e acompanhar o último caso desta doença ocorrido no Brasil; a seguir, como 1º diretor do Departamento de Operações da Fundação Nacional de Saúde – DEOPE/FUNASA pude coordenar a criação do Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde – PNACS (depois mudado para PACS) e, do Programa Nacional de Parteiras Tradicionais – PNPT (descontinuado na gestão seguinte). Em 1991/1992 participei da reestrutração, por meio de empréstimos junto ao Banco Mundial, do Programa Nacional de Controle das DST/Aids – PN DST/Aids onde fui o 1° Chefe da Unidade de Controle das DST e posteriormente Chefe da Unidade de Assistência à Aids (o PN DST/Aids foi criado em 1985 na gestão do ministro Carlos Santana).

Em 1996 foi criada, no MS, a Secretaria de Políticas de Saúde da qual fui convidado para ser o 1º diretor do Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde e depois, em 1998, diretor do Departamento de Informação em Saúde. Nesse período, participei da criação, em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS e fui o 1° coordenador da secretaria técnica da Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA e, junto com o DATASUS, da Rede Nacional de Informações em Saúde – RNIS.

Aí assumiu o MS o ministro José Serra.

Meu 1º contato com o então ministro José Serra ocorreu da seguinte maneira: eu estava participando de uma reunião com todo o 1º escalão do MS na sala de reunião, ao lado do gabinete do ministro, que não se encontrava. A reunião era conduzida pelo Chefe de Gabinete. Depois de uma hora e meia de reunião, no momento em que falava o Secretário de Políticas de Saúde, o ministro Serra entrou na sala, não cumprimentou ninguém, interrompendo o palestrante, sem pedir licença, perguntou ao Chefe de Gabinete o que ele, Serra, precisava saber do que já havia ocorrido naquela reunião. Pegou o Chefe de Gabinete pelo braço e levou-o para seu gabinete deixando seu 1° escalão e alguns convidados sem dirigir-lhes uma única palavra. Essa era a forma com que tratava seus subordinados, o sorriso só aparecia na presença da mídia.

Porém, o mais importante e demonstrativo de seu caráter, foi quando, após 1 ano de sua posse, o ministro Serra solicitou uma avaliação da situação de saúde do país e, quando apresentei, entre outros dados, o aumento da mortalidade infantil na região nordeste ele simplesmente disse: “esta informação não pode sair deste ministério”. Foi quando, em setembro de 1999, pedi demissão do cargo que ocupava no MS.

Além disso, o candidato Serra diz, em sua propaganda política, que criou o Programa de Aids e o medicamento genérico. O programa de Aids foi criado pelo ministro Carlos Santana em 1985 e reestruturado, ganhando dimensão internacional, em 1992, na gestão do ministro Adib Jatene; já o genérico foi criado em abril de 1993 pelo ministro Jamil Haddad, durante o governo de Itamar Franco.

Destes 14 ministros, com os quais convivi, destaco pela relevância do trabalho em prol da saúde da população brasileira o ministro Adib Jatene, Henrique Santillo e Carlos Albuquerque.

Se trago este depoimento é unicamente pela preocupação com o destino da maior parte da população brasileira que necessita continuar a melhorar sua qualidade de vida, não só de sobrevivência, mas de cidadania. Toda minha vida profissional, como médico sanitarista, foi dedicada à saúde pública, mas nunca me filiei a nenhum partido político, pois isso me dá a independência necessária para criticar quem precisa e elogiar só quem merece.

Brasília – DF, 20 de outubro de 2010.

Helvécio Bueno”

Fonte: Sítio Conversa Afiada

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UMA COISA EXTRANHA ACONTECEU...

UMA COISA ESTRANHA ACONTECEU NA NOITE PASSADA EM NATAL

LEIAM O TEXTO É LONGO MAIS VALE A PENA.


O texto acima é anexo de um e-mail com informações falsas dizendo que Dilma Rousseff, se eleita, não poderá assumir por não ser brasileira (ela nasceu em Minas Gerais). Segue na linha do movimento da extrema-direita dos Estados Unidos, chamado “birther”, que alega que Barack Obama não nasceu nos Estados Unidos e, portanto, não poderia ser presidente. Nos Estados Unidos, onde racismo explícito é inaceitável, foi a forma que a extrema-direita encontrou de carimbar Obama como “alienígina”, um negro que não sabe seu lugar, que não pode representar um país “de cristãos protestantes e brancos”. O ataque a Obama veio acompanhado da tentativa de classificá-lo como “muçulmano”. Ou seja, foi não apenas uma tentativa dos republicanos de ganhar a eleição, mas de “deslegitimar” o eleito ao classificá-lo como alguém que não pertence à Nação.

*****

Uma coisa estranha aconteceu na noite passada em Natal

por Miguel Nicolelis*, especial para o Viomundo

Desde que cheguei ao Brasil, há duas semanas, eu vinha sentindo uma sensação muito estranha. Como se fora acometido por um ataque contínuo da famosa ilusão, conhecida popularmente como déjà vu, eu passei esses últimos 15 dias tendo a impressão de nunca ter saído de casa, lá na pacata Chapel Hill, Carolina do Norte, Estados Unidos.

Mas como isso poderia ser verdade? Durante esse tempo todo eu claramente estava ou São Paulo ou em Natal. Todo mundo ao meu redor falava português, não inglês. Todo mundo era gentil. A comida tinha gosto, as pessoas sorriam na rua. No aeroporto, por exemplo, não precisava abrir a mala de mão, tirar computador, tirar sapato, tirar o cinto, ou entrar no scan de corpo todo para provar que eu não era um terrorista. Ainda assim, com todas essas provas evidentes de que eu estava no Brasil e não nos EUA, até no jogo do Palmeiras, no meio da imortal “porcada”, a sensação era a mesma: eu não saí da América do Norte! Mesmo quando faltou luz na Arena de Barueri durante o jogo, porque nem a 25 km da capital paulista a Eletropaulo consegue garantir o suprimento de energia elétrica para um prélio vital do time do coração do ex-governador do estado (aparentemente ninguém vai muito com a cara dele na Eletropaulo. Nada a ver com o Palmeiras), eu consegui me sentir à vontade.

Custou-me muito a descobrir o que se sucedia.

Porém, ontem à noite, durante o debate dos candidatos a Presidência da República na Rede Record, uma verdadeira revelação me veio à mente. De repente, numa epifania, como poucas que tive na vida, tudo ficou muito claro. Tudo evidente. Não havia nada de errado com meus sentidos, nem com a minha mente. Havia, sim, todo um contexto que fez com que o meu cérebro de meia idade revivesse anos de experiências traumatizantes na América do Norte.

Pois ali na minha frente, na TV, não estava o candidato José Serra, do PSDB, o “partido do salário mais defasado do Brasil”, como gostam de frisar os sofridos professores da rede pública de ensino paulistana, mas sim uma encarnação perfeita, mesmo que caricata, de um verdadeiro George Bush tropical. Para os que estão confusos, eu me explico de imediato. Orientado por um marqueteiro que, se não é americano nato, provavelmente fez um bom estágio na “máquina de moer carne de candidatos” em que se transformou a indústria de marketing político americano, o candidato Serra tem utilizado todos os truques da bíblia Republicana. Como estudante aplicado que ainda não se graduou (fato corriqueiro na sua biografia), ele está pronto para realizar uns “exames difíceis” e ser aceito para uma pós-graduação em aniquilação de caracteres em alguma universidade de Nova Iorque.

Ao ouvir e ver o candidato, ao longo dessas duas semanas e no debate de ontem à noite, eu pude identificar facilmente todos os truques e estratégias patenteados pelo partido Republicano Americano. Pasmem vocês, nos últimos anos, essa mensagem rasa de ódio, preconceito, racismo, coberta por camadas recentes de fé e devoção cristã, tem sido prontamente empacotada e distribuída para o consumo do pobre povo daquela nação, pela mídia oficial que gravita ao seu redor.

Para quem, como eu, vive há 22 anos nos EUA, não resta mais nenhuma dúvida. Quem quer que tenha definido a estratégia da campanha do candidato Serra decidiu importar para a disputa presidencial brasileira tanto a estratégia vergonhosa e peçonhenta da “vitória a qualquer custo”, como toda a truculência e assalto à verdade que têm caracterizado as últimas eleições nos Estados Unidos. Apelando invariavelmente para o que há de mais sórdido na natureza humana, nessa abordagem de marketing político nem os fatos, nem os dados ou as estatísticas, muito menos a verdade ou a realidade importam. O objetivo é simplesmente paralisar o candidato adversário e causar consternação geral no eleitorado, através de um bombardeio incessante de denúncias (verdadeiras ou não, não faz diferença), meias calúnias, ou difamações, mesmo que elas sejam as mais absurdas possíveis.

Assim, de repente, Obama não era mais americano, mas um agente queniano obcecado em transformar a nação americana numa república islâmica. Como lá, aqui Dilma Rousseff agora é chamada de búlgara, em correntes de emails clandestinos. Como os EUA de Bill Clinton, apesar de o país ter experimentado o maior boom econômico em recente memória, foi vendido ao povo americano como estando em petição de miséria pelo então candidato de primeira viagem George Bush.

Aqui, o Brasil de Lula, que desfruta do melhor momento de toda a sua história, provavelmente desde o período em que os últimos dinossauros deixaram suas pegadas no que é hoje o município de Sousa, na Paraíba, passa a ser vendido como um país em estado de caos perpétuo, algo alarmante mesmo. Ao distorcer a verdade, os fatos, os números e, num último capítulo de manipulação extremada, a própria percepção da realidade, através do pronto e voluntário reforço do bombardeio midiático, que simplesmente repete o trololó do candidato (para usar o seu vernáculo favorito), sem crítica, sem análise, sem um pingo de honestidade jornalística, busca-se, como nos EUA de George Bush e do partido Republicano, vender o branco como preto, a comédia como farsa.

Não interessa que 26 milhões de brasileiros tenham saído da miséria. Nem que pela primeira vez na nossa história tenhamos a chance de remover o substantivo masculino “pobre” dos dicionários da língua portuguesa. Não faz a menor diferença que 15 milhões de novos empregos tenham sido criados nos últimos anos. Ou que, pela primeira vez desde que se tem notícia, o Brasil seja respeitado por toda a comunidade internacional. Para o candidato da oposição esse número insignificante de empregos é, na sua realidade marciana, fruto apenas de uma maior fiscalização que empurrou com a barriga do livro de multas 10 milhões de pessoas para o emprego formal desde o governo do imperador FHC.

Nada, nem a realidade, é capaz de impressionar os fariseus e arautos que estão sempre prontos a denegrir o sucesso desse país de mulatos, imigrantes e gente que trabalha e batalha incansavelmente para sobreviver ao preconceito, ao racismo, à indiferença e à arrogância daqueles que foram rejeitados pelas urnas e vencidos por um mero torneiro mecânico que virou pop star da política internacional. Nada vai conseguir remover o gosto amargo desse agora já fato histórico, que atormenta, como a dor de um membro fantasma, o ego daqueles que nunca acreditaram ser o povo brasileiro capaz de construir uma nação digna, justa e democrática com o seu próprio esforço. Como George Bush ao Norte, o seu clone do hemisfério sul não governa para o povo, nem dele busca a sua inspiração. A sua busca pelo poder serve a outros interesses; o maior deles, justiça seja feita, não é escuso, somente irrelevante, visto tratar-se apenas do arquivo morto da sua vaidade, o maior dos defeitos humanos, já dizia dona Lygia, minha santa avó anarquista. Para esse candidato, basta-lhe poder adicionar no currículo uma linha que dirá: Presidente do Brasil (de tanto a tanto). Vaidade é assim, contenta-se com pouco, desde que esse pouco venha embalado num gigantesco espelho.

Voltando à estratégia americana de ganhar eleições, numa segunda fase, caso o oponente sobreviva ao primeiro assalto, apela-se para outra arma infalível: a evidente falta de valores cristãos do oponente, manifestada pela sua explícita aquiescência para com o aborto; sua libertinagem sexual e falta de valores morais, invariavelmente associada à defesa do fantasma que assombra a tradição, família e propriedade da direita histérica, representado pela tão difamada quanto legítima aprovação da união civil de casais homossexuais. Nesse rolo compressor implacável, pois o que vale é a vitória, custe o que custar, pouco importa ao George Bush tupiniquim que milhares de mulheres humildes e abandonadas morram todos os anos, pelos hospitais e prontos-socorros desse Brasil afora, vítimas de infecções horrendas, causadas por abortos clandestinos.

George Bush, tanto o original quanto o genérico dos trópicos, provavelmente conhece muitas mulheres do seu meio que, por contingências e vicissitudes da vida, foram forçadas a abortos em clínicas bem equipadas, conduzidas por profissionais altamente especializados, regiamente pagos para tal prática. Nenhum dos dois George Bushes, porém, jamais deu um plantão no pronto-socorro do Hospital das Clínicas de São Paulo e testemunhou, com os próprios olhos e lágrimas, a morte de uma adolescente, vítima de septicemia generalizada, causada por um aborto ilegal, cometido por algum carniceiro que se passou por médico e salvador.

Alguns amigos de longa data, que também vivem no exterior, andam espantados com o grau de violência, mentiras e fraudes morais dessa campanha eleitoral brasileira. Alguns usam termos como crime lesa pátria para descrever as ações do candidato do Brasil que não deu certo, seus aliados e a grande mídia.

Poucos se surpreenderam, porém, com o fato de que até o atentado da bolinha de papel foi transformado em evento digno de investigação no maior telejornal do hemisfério sul (ou seria da zona sul do Rio de Janeiro? Não sei bem). No caso em questão, como nos EUA, a dita grande imprensa que circunda a candidatura do George Bush tupiniquim acusa o Presidente da República de não se comportar com apropriado decoro presidencial, ao tirar um bom sarro e trazer à tona, com bom humor, a melhor metáfora futebolística que poderia descrever a farsa. Sejamos honestos, a completa fabricação, desmascarada em verso, prosa e análise de vídeo, quadro a quadro, por um brilhante professor de jornalismo digital gaúcho.

Curiosamente, a mesma imprensa e seus arautos colunistas não tecem um único comentário sobre a gravidade do fato de ter um pretendente ao cargo máximo da República ter aceitado participar de uma clara e explicita fabricação. Ou será que esse detalhe não merece algumas mal traçadas linhas da imprensa? Caso ainda estivéssemos no meio de uma campanha tipicamente brasileira, o já internacionalmente famoso “atentado da bolinha de papel” seria motivo das mais variadas chacotas e piadas de botequim. Mas como estamos vivendo dentro de um verdadeiro clone das campanhas americanas, querem criminalizar até a bolinha de papel. Se a moda pega, só eu conheço pelo menos uns dez médicos brasileiros, extremamente famosos, antigos colegas de Colégio Bandeirantes e da Faculdade de Medicina da USP, que logo poderiam estar respondendo a processos por crimes hediondos, haja vista terem sido eles famosos terroristas do passado, que se valiam, não de uma, mas de uma verdadeira enxurrada, dessas armas de destruição em massa (de pulgas) para atingir professores menos avisados, que ousavam dar de costas para tais criminosos sem alma .

Valha-me Nossa Senhora da Aparecida — certamente o nosso George Bush tupiniquim aprovaria esse meu apelo aos céus –, nós, brasileiros, não merecemos ser a próxima vítima do entulho ético do marketing eleitoral americano. Nós merecemos algo muito melhor. Pode parecer paranoia de neurocientista exilado, mas nos EUA eu testemunhei como os arautos dessa forma de fazer política, representado pelo George Bush original e seus asseclas, conseguiram vender, com grande sucesso e fanfarra, uma guerra injustificável, que causou a morte de mais de 50 mil americanos e centenas de milhares de civis iraquianos inocentes.

Tudo começou com uma eleição roubada, decidida pela Corte Suprema. Tudo começou com uma campanha eleitoral baseada em falsas premissas e mentiras deslavadas. A seguir, o açodamento vergonhoso do medo paranóico, instilado numa população em choque, com a devida colaboração de uma mídia condescendente e vendida, foi suficiente para levar a maior potência do mundo a duas guerras imorais que culminaram, ironicamente, no maior terremoto econômico desde a quebra da bolsa de 1929.

Hoje os mesmos Republicanos que levaram o país a essas guerras irracionais e ao fundo do poço financeiro acusam o Presidente Obama de ser o responsável direto de todos os flagelos que assolam a sociedade americana, como o desemprego maciço, a perda das pensões e aposentadorias, a queda vertiginosa do valor dos imóveis e a completa insegurança sobre o que o futuro pode trazer, que surgiram como conseqüência imediata das duas catastróficas gestões de George Bush filho.

Enquanto no Brasil criam-se 200 mil empregos pro mês, nos EUA perdem-se 200 mil empregos a cada 30 dias. Confrontado com números como esses, muitos dos meus vizinhos em Chapel Hill adorariam receber um passaporte brasileiro ou mesmo um visto de trabalho temporário e mudar-se para esse nosso paraíso tropical. Eles sabem pelo menos isto: o mundo está mudando rapidamente e, logo, logo, no andar dessa carruagem, o verdadeiro primeiro mundo vai estar aqui, sob a luz do Cruzeiro do Sul!

Fica, pois, aqui o alerta de um brasileiro que testemunhou os eventos da recente história política americana em loco. Hoje é a farsa do atentado da bolinha de papel. Parece inofensivo. Motivo de pilhéria. Eu, como gato escaldado, que já viu esse filme repulsivo mais de uma vez, não ficaria tão tranqüilo, nem baixaria a guarda. Quem fabrica um atentado, quem se apega ou apela para questões de foro íntimo, como a crença religiosa (ou sua inexistência), como plataforma de campanha hoje, é o mesmo que, se eleito, se sentirá livre para pregar peças maiores, omitir fatos de maior relevância e governar sem a preocupação de dar satisfações aqueles que, iludidos, cometeram o deslize histórico de cair no mais terrível de todos os contos do vigário, aquele que nega a própria realidade que nos cerca.

Aliás, ocorre-me um último pensamento. A única forma do ex-presidente (Imperador?) Fernando Henrique Cardoso demonstrar que o seu governo não foi o maior desastre político-econômico, testemunhado por todo o continente americano, seria compará-lo, taco a taco, à catastrófica gestão de George Bush filho. Sendo assim, talvez o candidato Serra tenha raciocinado que, como a sua probabilidade de vitória era realmente baixa, em último caso, ele poderia demonstrar a todo o Brasil quão melhor o governo FHC teria sido do que uma eventual presidência do George Bush genérico do hemisfério sul. Vão-se os anéis, sobram os dedos. Perdido por perdido, vamos salvar pelo menos um amigo. Se tal ato de solidariedade foi tramado dentro dos circuitos neurais do cérebro do candidato da oposição (truco!), só me restaria elogiá-lo por este repente de humildade e espírito cristão.

Ciente, num raro momento de contrição, de que algumas das minhas teorias possam ter causado um leve incômodo, ou mesmo, talvez, um passageiro mal-estar ao candidato, eu ousaria esticar um pouco do meu crédito junto a esse grande novo porta-voz do cristianismo e fazer um pequeno pedido, de cunho pessoal, formulado por um torcedor palmeirense anônimo, ao candidato da oposição. O pedido, mais do que singelo, seria o seguinte:

Candidato, será que dá pro senhor pedir pro governador Goldman ou pro futuro governador Dr. Alckmin para eles não desligarem a luz da Arena Barueri na semana que vem? Como o senhor sabe, o nosso Verdão disputa uma vaguinha na semifinal da Copa Sulamericana e, aqui entre nós, não fica bem outro apagão ser mostrado para todo esse Brazilzão, iluminado pelo Luz para Todos, do Lula. Afinal de contas, se ocorrer outro vexame como esse, o povão vai começar a falar que se o senhor não consegue nem garantir a luz do estádio pro seu time do coração jogar, como é que pode ter a pretensão de prometer que vai ter luz para todo o resto desse país enorme? Depois, o senhor vem aqui e pergunta por que eu vou votar na Dilma? Parece abestalhado, sô!

* Miguel Nicolelis é um dos mais importantes neurocientistas do mundo. É professor da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e criador do Instituto Internacional de Neurociência de Natal, (RN). Em 2008, foi indicado ao Prêmio

TEXTO BLOG DO AZENHA

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PÂNICO - Paulo Henrique Amorim DETONA José Serra, Drauzio Varella, Glob...

Isto é José Serra

Xuxa responde a critica de José Serra

Serra e o problema com os números

Lula tira sarro de Serra, o inaugurador de maquete

José Serra passa cantada em apresentadora de TV

Jose Serra gastou R$100 milhões com cartão corporativo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SERRA TENTA MANOBRA COM MINISTRO GILMAR MENDES.


O candidato tucano José Serra no suposto telefonema para o ministro Gilmar Mendes, do STF (foto: Rodrigo Coca/ Fotoarena/ Especial para Terra)
1. A matéria apresentada pelo Jornal Folha de S. Paulo é de extrema gravidade. Pelo noticiado, e se verdadeiro, o ministro Gilmar Mendes e o candidato José Serra, tentaram, por manobra criminosa, retardar julgamento sobre questão fundamental, referente ao exercício ativo da cidadania: o direito que o cidadão tem de votar.
Atenção: Gilmar e Serra negam ter se falado. Em outras palavras, a matéria da Folha de S.Paulo não seria verdadeira.
Pelo que se infere da matéria, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes interrompeu o julgamento do recurso apresentado pelo PT. Pela ação proposta, considera-se inconstitucional a obrigatoriedade do título eleitoral, acrescido de um documento oficial com fotografia.
O barômetro em Brasília indica alta pressão. Pressão que subiu com o surpreendente pedido de “vista” de Mendes. E que chegou no vermelho do barômetro com a matéria da Folha. Ligado o fato “a” (adiamento) com o “b” (pedido de Serra), pode-se pensar no artigo 319 do Código Penal: crime de prevaricação.
Já se fala entre políticos, operadores do Direito e experientes juristas, caso o fato noticiado na Folha de S.Paulo tenha ocorrido e caracterizado o pedido de Serra para Gilmar “parar” o julgamento, em impeachment do ministro.
O impeachement ecoa na “rádio corredor” do Supremo. E por eles circulam ministros e assessores.
Com efeito. O julgamento da ação proposta pelo PT transcorria sem sobressaltos. Não havia nenhuma dificuldade de ordem técnica-processual. Trocando em miúdos, a matéria sob exame dos ministros não tinha complexidade jurídica. Portanto, nenhuma divergência e com dissensos acomodados e acertados.
Sete ministros já tinham votado pelo acolhimento da pretensão apresentada, ou seja, ao eleitor, sem título eleitoral, bastaria apresentar um documento oficial, com fotografia. A propósito, a ministra Ellen Gracie observou que a exigência da lei “só complica” o exercício do voto.
O que surpreendeu, causou estranheza, foi o pedido de vistas de Gilmar Mendes. Como regra, o pedido de vistas ocorre quando a matéria é de alta complexidade. Ou quando algum ministro apresenta argumento que surpreende, provocando a exigência de novo exame da questão. Isso para que quem pediu vista reflita, mude de posição ou reforce os argumentos em contrário.
Também causou estranheza um pedido de vista de matéria não complexa, quando, pela proximidade das eleições, exigia-se urgência.
Dispensável afirmar que não adianta só a decisão do Supremo. É preciso tempo para a sua repercussão. Quanto antes for divulgado, esclarecido, melhor será.
Terceiro ponto: a votação no plenário do STF se orientava no sentido de que a matéria era de relevância, pois em jogo estava o exercício da cidadania. A meta toda era, como se disse no julgamento, facilitar e não complicar o exercício da cidadania, que vai ocorrer, pelo voto, no próximo domingo, dia das eleições.
Um pedido de vista, a esta altura, numa questão simples, em que os sete ministros concluíram que a lei sobre a apresentação de dois documentos para votar veio para complicar, na realidade, dificultava esse mencionado exercício de cidadania ativa (votar).
O pedido de vista numa questão que tem repercussão, é urgente e nada complexa, provocou mal-estar.
Os ministros não querem se manifestar sobre a notícia divulgada pela Folha, uma vez que, tanto José Serra quanto Gilmar Mendes negaram. Mas vários deles acham que a apuração do fato, dado como gravíssimo, se for verdadeiro, é muito simples. Basta quebrar o sigilo telefônico.
Pano rápido. Como qualquer toga sabe, a matéria da Folha de S.Paulo é grave porque envolve, caso verdadeira, uma tentiva de manipulação que prejudica o direito de cidadania. Trata-se de um ministro do Supremo, que tem como obrigação a insenção. Serra e Mendes desmentiram. A denúncia precisa ser apurada pelo Ministério Público e, acredita-se, que a dra Cureau não vai deixar de apurar e solicitar, judicialmente, a quebra dos sigilos telefônicos de Serra e Mendes.
A única forma de se cassar um ministro do Supremo, já que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não tem poder correcional sobre eles, é o impeachment. Ministros do Supremo só perdem o cargo por impeachment.
O único caminho, quando se trata de grave irregularidade, de crime perpetrado — e esse caso, se comprovado, pode ser caracterizado como crime —, é o impeachment.
Na historiografia judiciária brasileira nunca houve impeachment de ministro do STF. Já houve cassação pela ditadura militar, e por motivo ideológico.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A VIRADA SE CONSOLIDA OSMAR VENCE JÁ NO PRIMEIRO TURNO

A Virada se consolida e a Vitória de Osmar é já no Primeiro Turno

por Tércio Albuquerque

No ritmo já consolidado dos últimos resultados divulgados pelos Institutos de Pesquisa sobre a preferência dos eleitores em relação aos candidatos ao Governo do Estado, os números do Ibope e do DataFolha vem confirmando a virada na preferência do eleitor a favor do candidato Osmar Dias, em praticamente todos os municípios do Paraná.

Faltando pouco mais de duas semanas para as eleições, o candidato da coligação “A união faz um novo amanhã”, Osmar Dias, encosta em seu principal adversário, Beto Richa, que, de líder nas pesquisas, experimenta uma queda vertiginosa na aceitação popular, segundo os últimos dados apresentados.

As pesquisas mostradas pela Rede Paranaense de Comunicação, já apontam um empate técnico entre os dois candidatos e a cristalização da tendência da curva em ascendência de Osmar Dias sobre seu principal adversário.

Considerando a margem de erro, Osmar e Beto podem ter 41% das intenções de votos. O DataFolha mostra Beto com 44% (caiu 3 pontos desde a última pesquisa) e Osmar com 38% (tinha 34% na última pesquisa).

A última pesquisa Ibope/RPC, divulgada no último dia 9, já mostrava a tendência de uma queda do candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa, em seu principal reduto eleitoral, Curitiba. Na capital, Beto aparece com 57% das intenções de voto, contra 28% de Osmar Dias (PDT). Ou seja, em Curitiba Osmar cresceu 8%, enquanto o ex-prefeito tucano despencou onze pontos.

De qualquer maneira, os resultados vêm mostrando uma inversão nas curvas, com o Beto caindo e o Osmar ganhando pontos importantes, sendo essa tendência creditada, em parte, à chamada “Onda Lula”. A arrancada de Osmar rumo à vitória, soma-se à liderança dos candidatos à Presidência – Dilma – e ao Senado – Gleisi e Requião.

Mas o fenômeno desta virada está se dando, sobretudo, pelo engajamento total do Governador Orlando Pessuti na campanha de Dilma Presidente e de Osmar Governador, sustentado nos seus índices fantásticos de avaliação no Paraná, especialmente em Curitiba. A gestão de Pessuti é aprovada por uma grande maioria de 63,19% dos curitibanos, segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas para a Gazeta do Povo, divulgada no início desta semana.

Por outro lado, o extraordinário desempenho do candidato do PDT, Osmar Dias, que apresenta propostas consistentes e mostra, olho no olho, ao conjunto do eleitorado, o seu sincero comprometimento com os destinos do Paraná, está sendo fundamental para a consolidação da virada nesta reta final.

É imprescindível, todavia, destacar a mobilização dos movimentos populares, capitaneada por Maria Teresa, esposa do candidato do PDT ao Governo, por Regina Pessuti, Primeira Dama, que está sendo vital nesta guinada em prol do candidato Osmar Dias em Curitiba e Região Metropolitana.

Se no reduto do principal adversário o quadro é extremamente favorável a Osmar Dias, nas demais regiões do Estado a preferência do eleitorado pelo candidato pedetista é uma tendência que se confirma desde as eleições de 2006.

Enfim, uma campanha política antenada nas aspirações populares, que vem mostrando o que o povo pode esperar do futuro Governador do Paraná. Nesta perspectiva, há que se destacar a atuação do coordenador-geral da campanha de Osmar, o ex-governador Mário Pereira, e de tantas outras lideranças, cujo trabalho está consolidando a virada nas eleições e abrindo probabilidade concreta de vitória de Osmar Dias já no primeiro turno.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dossiê - Serra entrega ambulâncias da PLANAM

VIDA,(falta de paixão) E MORTE DOS TUCANOS

quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Vida, (falta de) paixão e morte dos tucanos

O PSDB nasceu de um grupo de políticos do PMDB basicamente de São Paulo que, derrotados e isolados pelo quercismo, resolveram sair do partido e fundar uma outra agremiação. Era integrado basicamente por cardeais paulistas – Montoro, Covas, FHC -, mais alguns de outras regiões – como José Richa, do Paraná, Tasso Jereissatti, do Ceará.
Na hora de dar um nome ao partido, vieram os impasses, até que surgiu a idéia de encampar a social democracia, sigla vaga no Brasil, apesar de que alguns – entre eles especialmente o Montoro – se definiam como democrata cristãos. Escolheu-se o tucano como símbolo, para tentar dar-lhe uma raiz brasileira.
Era o ano de 1988, a social democracia já estava passando por transformações que mudariam sua natureza. De partido geneticamente vinculado ao Estado de bem estar social, começava a aderir à onda neoliberal, primeiro com Mitterrand, na França, em seguida com Felipe Gonzalez na Espanha. Quando os tucanos aderiram à social democracia, era quando esta já havia aderido à moda neoliberal.
Na própria América Latina Ação Democrática da Venezuela, os socialistas chilenos, o peronismo, o PRI mexicano – que pertenciam à corrente social democrata – já tinham aderido ao neoliberalismo. Foi a essa versão da social democracia que aderiu os PSDB.
Não foi essa a única diferença dos tucanos em relação ao que tinham sido historicamente os partidos social democratas. A social democracia tinha sido uma vertente da esquerda, junto aos comunistas, ambos com profundas raízes sociais, em particular no movimento operário e no movimento sindical. Há ainda uma rede internacional de centrais sindicais ligadas à social democracia.
Nada mais alheio aos tucanos. Nem o PMDB tinha presença sindical, menos ainda eles, que eram um grupo de políticos parlamentares que tinha em Mario Covas sua principal expressão. No entanto, já na eleição presidencial de 1989 aderiram a um “choque de capitalismo” que o Brasil precisaria, como prenuncio de caminhos ideológicos que os tucanos trilhariam no futuro próximo.
A morte de Covas deixou o espaço aberto para outros lideres tucanos, FHC e Serra disputavam a preferência, diante da incompetência de outros lideres regionais, como Tasso Jereissatti, para se projetar nacionalmente. Os tucanos terminaram sendo um partido eminentemente paulista.
Quando FHC assumiu o projeto neoliberal, com o Plano Real, olhava para a França e a Espanha, suas referencias ideológicas, para acreditar que esse seria o caminho da “modernização” no Brasil. FHC se deslumbrou com a globalização – “o novo Renascimento da humanidade” – e a vitoria eleitoral de 1994 lhe confirmou que a via era abandonar o Estado desenvolvimentista pelo da estabilidade monetária e do ajuste fiscal.
Foi o auge do PSDB e o começo do seu fim. Sem lugar para políticas sociais, acreditando que o simples controle inflacionário levaria à distribuição de renda, teve um efêmero sucesso no primeiro governo FHC, mas saiu derrotado nas eleições de 2002, de 2006 e agora de 2010.
Foi uma vida breve, uma glória efêmera e uma morte prematura, para quem nasceu supostamente como social democrata, assumiu o projeto neoliberal no Brasil e foi repudiado pelo voto popular. Nasceu do anti-quercismo e termina indo ao fundo, abraçado com Quercia. Triste fim de um partido das elites do centro-sul, repudiado
pelo governo mais popular que o Brasil já teve.

Postado por Emir Sader

domingo, 5 de setembro de 2010

ARRUDA AMIGO INSEPARAVEL DO SERRA


Arruda amigo de todas as horas do presidenciavel José Serra, era cotadissimo para ser vice em sua chapa, caso não tivesse sido prezo pouco antes da composição da chapa Tuco/Dem. São grandes amigos alguém acredita que Serra não sabia de nada,no caso mensalão de Brasilia?

JORNAL DO BRASIL ESCULHAMBA A GLOBO.


O JORNALISTA LUIZ GARCIA:" E aí Garcia tem razão: de fato, o leitor não é bobo"
Jornal do Brasil responde a Luiz Garcia
JB Online

DA REDAÇÃO - Em artigo intitulado 'JB', publicado na edição de 3.9.2010 de O Globo, o jornalista Luiz Garcia incorpora a cômica figura formulada pelo Embaixador Roberto Campos para caracterizar integrantes da pseudo-intelectualidade brasileira – o “arrognante”, personagem que mistura arrogância com ignorância.

A soberba recém-adquirida e a confortável superficialidade de Luiz Garcia são financiadas pelas benesses do oligopólio midiático a que serve.

Nos últimos dias, grandes jornalistas, como Miriam Leitão, analisaram profundamente a trajetória do Jornal do Brasil na TV Globo e no Globo. Outros, em vez de examinar a dinâmica tecnológica que fez o JB tornar-se o primeiro 100% digital do País, optaram por rememorar com nostalgia o JB dos anos 1950, 60 e 70.

Garcia, no entanto, em vez de analisar a evolução de técnicas e costumes, arroga-se ministrar lições de moral. O acidental professor de ética ensina: “o negócio do jornalismo tem uma característica rara e vital: é negócio, mas também é serviço público”. Como se essa característica não estivesse também presente em empresas de alimentação, remédios, hospitais, transportes, águas urbanas ou mesmo a padaria da esquina.

Que deve achar Luiz Garcia do (des)serviço público prestado à reconstrução democrática no país pela empresa a que fisiologicamente se ligou?

Talvez Garcia considere a mão que o alimenta, e a que agora Garcia retribui avassalado, o exemplo mais perfeito de ética jornalística e concorrencial. Ora, alguém com honestidade intelectual e mínimo conhecimento da história recente do País pode achar que a Globo ou O Globo são esses campeões da moral?

Os brasileiros não esquecem episódios desastrosos protagonizados pela empresa que sustenta Luiz Garcia. Nos anos 60 e 70, publicações como o Jornal do Brasil resistiram com altivez aos senhores da noite. Já O Globo cumpriu ordens obedientemente, às vezes com animação. Tornou-se o jornal preferido do governo autoritário.

O jornal de Luiz Garcia estampava em editorial no fatídico 1o. de abril de 1964, primeiro dia da implantação da Ditadura: “Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos“. Não surpreende se um Editorial como esse tenha sido escrito por Luiz Garcia.

Pretenso professor de moral, Luiz Garcia defende em seu artigo: “O jornal exerce o comércio de vender espaço para anunciantes, mas tem de fazê-lo segundo normas éticas”.

A etiqueta de Garcia o faz olhar para o lado quando seu jornal pratica o dumping e pressões quase criminosas contra anunciantes. Todo o mercado publicitário brasileiro sofre com a prática do monopólio. Por ele, impõem-se veículos “globais” a agências de publicidade e clientes. O Globo, ao exercer política de “exclusividade”, pratica níveis de descontos comerciais em que, caso o cliente anuncie em outro veículo, é ameaçado de retaliação.

As agências – e todos os outros veículos de comunicação no Brasil – são vitima dessa política, assim como dos incentivos dos veículos "globais". São as bonificações de volume, os conhecidos “BVs”, com prêmios em dinheiro – recompensa por determinados patamares de faturamento que atinjam. Espécie de aliciamento a que, constrangidas, as agências se submetem.

E pensar que Garcia, ao menos no nível do discurso, se arvora homem de supostos princípios de esquerda a que cosmeticamente abraçou em anos não muito distantes.

É um erro achar que Luiz Garcia seja alheio à “ética” concorrencial do jornal que o paga. Garcia, bastante conhecido no meio jornalístico por seu adesismo, é remunerado por uma empresa campeã do capitalismo cartorial.

E aí Garcia tem razão: de fato, o leitor não é bobo.

sábado, 4 de setembro de 2010

DILMA NA LIDERANÇA ISOLADA.

Se a eleição fosse hoje, pelo Datafolha, a candidata do PT venceria no primeiro turno. Teria mais de 50% dos votos válidos --os dados apenas aos candidatos, descontados os brancos e os nulos.

Nessa conta de votos válidos, Dilma tem 56%. Serra tem 32%. Marina vai a 11%. Os percentuais são semelhantes aos da semana passada: 55%, 33% e 10%.

Num eventual segundo turno, a petista também venceria o tucano por 56% a 36% dos votos. Haveria 5% votando em branco, nulo ou nenhum e 4% ainda indecisos.

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados falam em quem desejam votar sem ver uma lista de nomes, Dilma marcou 38% contra 35% na semana passada, indicando que sua tendência de alta continua.

Serra oscilou apenas dentro da margem de erro na sondagem espontânea, indo de 18% para 19%. Marina saiu de 5% e foi a 6%.

Há outros dois indicadores relevantes que foram positivos para Dilma: a taxa de rejeição dos candidatos e a percepção de vitória por parte do eleitorado. A petista é rejeitada por 21% dos eleitores. Tinha 19% na semana passada.

Já Serra, era rejeitado por 24% em julho. Foi a 28% no começo de agosto. Agora, 31% dizem que não votariam no tucano de jeito nenhum.

Marina Silva é rejeitada por 17% --tinha 16% na semana passada.

Quando o Datafolha pergunta quem o eleitor acredita que vai vencer a eleição presidencial de 3 de outubro, Dilma continua sendo a escolhida pela maioria. Hoje, 69% dizem que a petista vai ganhar. Na semana passada, o percentual era de 63%.

Só 15% acham que Serra será o vencedor --pouco mais da metade dos que declaram voto no tucano. No caso de Marina Silva, 1% acredita na sua vitória.

Segundo o Datafolha, 51% declararam ter assistido os programas do horário eleitoral --contra 39% na semana anterior. Isso significa que muitos eleitores tomaram conhecimento dos fatos dos últimos dias, inclusive do vazamento de dados fiscais sigilosos da Receita Federal.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 3 de setembro, com 4.314 eleitores em 203 cidades. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com número 27.903/2010.

sábado, 28 de agosto de 2010

Renan Mazzotti, meu ANJO QUERIDO

DILMA ABRE 24% VANTAGEM..


Pesquisa Ibope dá 24 pontos de vantagem para Dilma sobre Serra
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DE SÃO PAULO

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado mostra que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, abriu 24 pontos de vantagem sobre José Serra, candidato do PSDB.

A petista tem 51% das intenções de voto contra 27% do tucano. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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No último levantamento, os índices eram de 43% e 32%, respectivamente. A enquete anterior foi feita antes do início do horário eleitoral na TV e no rádio. A vantagem de 24 pontos, portanto, reflete os dez dias de exposição dos candidatos nos meios eletrônicos.

A candidata do PV, Marina Silva, caiu para 7%, ante os 8% averiguados na última pesquisa.

Somados, todos os adversários de Dilma tem 35% das intenções de voto, 16 pontos percentuais a menos do que ela. Se a eleição fosse hoje, a ex-ministra venceria no primeiro turno com 59% dos votos válidos.

A performance de Dilma já pode ser comparada à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, Lula teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.

ESTADOS

A candidata petista passou Serra em São Paulo, Estado que o tucano governou até o início do ano. Entre os paulistas, 42% declararam voto em Dilma, e 35% em Serra.

Em Minas Gerais, a ex-ministra tem o dobro de votos do adversário: 51% contra 25%.

São Paulo e Minas são os dois maiores colégios eleitorais do país.

No Rio de Janeiro a pesquisa mostra um cenário ainda pior para a campanha tucana. Dilma abriu 41 pontos de vantagem: 57% a 16%.

REGIÕES

No Nordeste, a petista tem mais do que o triplo de intenções de voto, chegando a 66% contra 20% de Serra.

No Sudeste, vence por 44% a 30%, e no combinado Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.

No Sul, há um empate técnico: 40% a 35%, com vantagem para Dilma. É a única região onde a margem de erro é de 5 pontos percentuais. Na comparação com o último levantamento, a petista subiu cinco pontos, e Serra caiu nove.

RENDA

Entre os eleitores que têm renda familiar de até um salário mínimo, 58% manifestam a intenção de votar em Dilma, e 22% em Serra.

Há um empate no eleitorado com renda superior a cinco salários: a ex-ministra tem 39%, e o ex-governador, 38%.

REJEIÇÃO

A taxa de rejeição à candidata petista caiu dois pontos e ficou na casa dos 17%. Já em relação a Serra, 27% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele.

Segundo o Ibope, 88% sabem que Dilma é a candidata de Lula.

REGISTRO

A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, realizada entre os dias 24 e 26 de agosto, ouviu 2.506 eleitores em todo o país. Ela está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 26139/2010.

FRICAL a cal ambientalmente correta.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


VOTE NILA LEITE 36010, UMA PESSOA PREOCUPADA COM O BEM ESTAR DA MULHER, SEMPRE FOI SUA BANDEIRA. NILA LEITE 36010 UM VOTO DA FAMILIA.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DILMA JA BATE SERRA NO SUL!!!

Dilma bate Serra em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná


Portal Terra

SÃO PAULO - A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, superou o seu principal adversário, José Serra (PSDB), nas intenções de voto em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná, locais em que o tucano liderava a disputa até a pesquisa anterior do Instituto Datafolha.

O novo levantamento foi divulgado nesta quinta-feira. Além disso, a petista também está na frente em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, estados que, depois de São Paulo, apresentam os maiores índices de eleitores do país.

Com mais de 30 milhões de eleitores, São Paulo concentra o maior número de eleitores do Brasil. Neste que é o principal reduto eleitoral serrista, Dilma aparece com 41% e Serra com 36% das intenções de votos. A petista passou o tucano no estado, governado pelo candidato até abril deste ano. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 21 de agosto, Dilma tinha 34% - sete pontos a menos do que agora - e Serra tinha 41% - cinco pontos a mais do que hoje.

Dilma também ultrapassou Serra no Rio Grande do Sul e no Paraná. No levantamento feito com os gaúchos ela pulou de 35% para 43%, enquanto o tucano caiu de 43% para 39%. No Paraná, ela saiu de 34% para 43%, e Serra caiu de 41% para 34%.

Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil, a ex-ministra saiu de 41% na semana passada para 48% nesta semana. Serra caiu de 34% para 29%. No Rio de Janeiro, a vantagem também aumentou: Dilma, antes com 41%, pulou para 46%; Serra, anteriormente com 25%, perdeu dois pontos, caindo para os 23%.

De acordo com o Datafolha, a petista, com 49% das intenções de voto no total, venceria Serra, com 29%, ainda no primeiro turno.

Encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 24 de agosto, com 10.820 entrevistados em todo o país, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 20 de agosto de 2010, sob o número 25473/2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DE SIRLENE CAMARGO

§¡®L€N£ C@m@®g() Natureza e orquídeas
Amigos são como músicas vc já percebeu?

Entram na vida da gente e deixam sinais.
Como a sonoridade do vento ao final da tarde.
Como os ataques de guitarras e metais presentes em
cada clarão da manhã.
Amigo é a pessoa que está ao seu lado e vc vai
descobrir, olhando no disco do olhar.
Procure escutar:
Amigos foram compostos para serem ouvidos,
sentidos, compreendidos, interpretados.
P/ tocarem nossas vidas com a mesma força do
instante em q foram criadas, p/ tocarem suas
próprias vidas com toda essa magia de serem músicas.
E d poder alçar todos os vôos, d poder
cumprir todas as notas, de poder cumprir, afinal, o
sentido que a eles foi dado pelo compositor.
Amigos são pessoas como VOCÊ.
Amigo têm que fazer sucesso...
Mesmo que não estejam nas paradas;
Mesmo que não toquem no rádio...
Mas q sejam melodias suaves aos ouvidos de quem os amam.
Obrigada por ser meu amigo!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE: PESQUISA VOX POPULI: DILMA 45% SERRA 29%

BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE: PESQUISA VOX POPULI: DILMA 45% SERRA 29%: "DILMA 45%SERRA 29% Vox Populi: Dilma tem 45%, Serra tem 29% e Marina, 8% Se a eleição fosse hoje, candidata do PT venceria no primeiro turn..."

CORINTHIANS E SEU NOVO ESTADIO..


Andrés promete para setembro o anúncio do novo estádio do Corinthians
Bruno Thadeu e Vinícius Mesquita
Em São Paulo


Dirigente diz faltar apenas escolha do terreno: são dois em Itaquera e um em Guarulhos
NEGOCIAÇÃO COM T. HELENO É CANCELADA
LEIA MAIS NOTÍCIAS DO CORINTHIANS NO UOL
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, comunicou nesta terça-feira que o sonho do estádio do clube, enfim, está perto de ser concretizado. O dirigente prometeu anunciar o local da nova arena alvinegra em setembro, mês de comemoração do centenário do time paulista.

De acordo com Andrés, três projetos de construção do estádio estão em pauta, sendo dois em Itaquera e um em Guarulhos. A área em Itaquera tem a preferência da diretoria corintiana.

“Vamos escolher o lugar onde o estádio será mais rentável. Temos três opções e estamos analisando com cautela cada ponto. Vamos divulgar o novo estádio do Corinthians em setembro”, prometeu Andrés, durante evento no Parque São Jorge para apresentação da programação do clube para o centenário.

Mesmo sem ainda ter a certeza do local onde abrigará a casa corintiana, Andrés Sanchez projeta um estádio com no máximo 55 mil lugares.

O terreno em Itaquera foi cedido pela Prefeitura de São Paulo. A proximidade do metrô é levada em conta pelo Corinthians.

CAVENAGHI NA MIRA DO CORINTHIANS

O UOL Esporte apurou que os representantes de Cavenaghi ofereceram proposta ao Corinthians, que analisa a oferta. Cavenaghi disputou os dois jogos do Bordeaux pelo Campeonato Francês, um como titular. Ele não marcou gols.
LEIA NOTA SOBRE A SONDAGEM SOBRE O CAVENAGHI
A área de Guarulhos pertence a terceiros, próxima ao Parque São Jorge, entre a Marginal Tietê e a Avenida Aricanduva. O banco Banif injetaria o dinheiro, tendo a Hochtief e E.I.T como responsáveis pelas obras.

Em troca, as empresas teriam direito a comercializar os camarotes por 15 anos. Essa questão tem gerado conflito entre a diretoria alvinegra, que não pretende terceirizar esses espaços nobres do estádio.

DILMA ESTARIA 16 PONTOS A FRENTE!!!

Vox já mostraria Dilma 16% à frente
Alertado pelo blog do Azenha fui ao jornal Valor Econômico e encontrei lá, nos dois últimos parágrafos da matéria que tratava da última pesquisa do Ibope, informação relevante sobre a tal pesquisa do Vox Populi, aguardada para ontem e que não foi ao ar na TV Bandeirantes. Segundo informações do mercado financeiro, a pesquisa traria uma vantagem de 16 pontos percentuais para Dilma: 46% contra 30% de Serra.

O Valor afirma que o Vox Populi está impedido de divulgar a pesquisa e que o TSE não tem data definida para julgar a impugnação. Ainda segundo o jornal, a decisão de impedir a divulgação da pesquisa foi tomada pela ministra Nancy Andrighi na quinta-feira depois de pedido do PSOL, que alegou que o nome do candidato Plinio de Arruda Sampaio não figurava em duas questões da pesquisa, relativas ao desempenho dos candidatos no debate da TV Bandeirantes.

No site do TSE, não encontrei nenhuma notícia referente à decisão da ministra, e a única pesquisa impugnada do Vox Populi se restringia ao Rio Grande do Sul. Qualquer que seja a verdade, ela aponta a tremenda vantagem de Dilma. Se a pesquisa foi nacional, a vantagem de 16 pontos é praticamente definitiva. Se foi só no Rio Grande do Sul, a sondagem contraria o Ibope, que mantém Serra em vantagem no Sul. Mesmo que a região Sul ainda inclua mais dois estados, o Rio Grande do Sul é o maior deles e uma diferença dessa monta se refletiria diretamente no resultado geral.

Como Vox e Sensus sempre andaram à frente de Ibope e Datafolha, não será nenhuma surpresa que essa diferença seja a verdade da situação eleitoral no momento.











P

DOUGLAS FABRICIO ENTREVISTA TRIBUNA DO INTERIOR




TRIBUNA: Por que o senhor é candidato a reeleição a deputado estadual?

DOUGLAS – Para dar continuidade ao nosso trabalho que está bem avaliado pela população. Nossa região não pode ficar sem representante na Assembleia e a política precisa de pessoas sérias e comprometidas com o interesse público, não com os próprios interesses. Apresentei mais de 40 projetos, dos quais alguns já viraram leis, aprovamos mais de sete milhões de reais ao orçamento do Estado para as Santas Casas, conseguimos aprovar o aumento do efetivo policial e melhorar a estrutura para nossa região, assim como evitar a aprovação de projetos para cobrar taxas dos agricultores. Aprovamos melhoria das condições de trabalho para os profissionais da educação, segurança e demais servidores públicos do Estado. Por isso, aceitei o desafio de concorrer a deputado estadual pelo mesmo número da eleição anterior, que é o 23600.

TRIBUNA: Qual sua principal bandeira caso seja eleito?

DOUGLAS – Minha atuação continuará sendo a defesa da nossa região, para que os assuntos relacionados às áreas da Saúde (especialmente às santas casas), da Agricultura, da Segurança (de modo especial no combate às drogas), Educação e geração de empregos pelos micro e pequenos empresários, sejam sempre tratados com respeito pelo governo. Vou continuar exercendo o papel de competência de um parlamentar, que é propor ações, aprovar os recursos no orçamento e fiscalizar o cumprimento. O eleitor é sábio, mas já percebo candidatos a deputado (gente que já até exerceu mandato no Legislativo), subestimando a inteligência das pessoas falando em obras e construções, que são de competência exclusiva do Poder Executivo.

TRIBUNA: Como foi elaborado o plano de trabalho?

DOUGLAS – Ouvindo as pessoas nas reuniões de prestação de contas, através de pesquisas do Fala Paraná e levantamentos específicos sobre nossa atuação e demandas da sociedade.

TRIBUNA: Pelo que tem observado neste início de campanha, que exigências o eleitor está fazendo para votar?

DOUGLAS – A exigência do eleitor é que o candidato honre o voto que recebe e exerça o cargo com seriedade e respeito ao interesse público. Nunca envergonhei meu eleitor, porque quem acompanha meu trabalho sabe do zelo que tenho com a coisa pública e firmeza para fiscalizar. Fui eleito pela oposição e assim mantenho minha postura. E postura e coerência são atitudes muito exigidas pelos eleitores.

TRIBUNA: Qual seu perfil político?

DOUGLAS – Sou um político que defende o interesse coletivo. Não tenho nenhuma dificuldade em reconhecer os bons projetos e ajudar aprovar, independente de quem seja o autor, como foi com o projeto de isenção do ICMS para a pequena empresa e da compra de ônibus para o transporte escolar. Mas também não tenho dificuldade em denunciar, votar e trabalhar contra ações que venham prejudicar a população, como aumento de impostos, aposentadoria especial para deputados, entre outros. Fui o primeiro a tomar posição a respeito dos escândalos na Assembleia Legislativa, defendendo o afastamento e punição de todos os envolvidos. Pedi ao próprio secretário de Segurança Pública que deixasse o cargo. Meu perfil é de seriedade.

TRIBUNA: Pelos cálculos do partido, quantos votos serão necessários para eleger um deputado estadual?

DOUGLAS – Como o PPS não fez coligação na proporcional para estadual, desta vez irá eleger mais deputados. A partir de 27 mil votos, já terá chances de conseguir a eleição. Nossa avaliação é que poderemos eleger entre cinco a seis deputados. Na eleição passada nosso partido já fez votos para eleger cinco, mas só entramos três em razão da coligação com o então PFL. Estamos trabalhando para fazer uma boa votação, com mais força política. Minha dobrada para deputado federal é com o Rubens Bueno na região e em muitos outros lugares no Paraná. Isso ajudará a conquistar muitos votos também.

TRIBUNA: Qual a sua opinião sobre o Acorda Comcam?

DOUGLAS – Um ótimo movimento em favor da região. Além desse, as igrejas também estão ajudando muito em defender as candidaturas a deputado estadual da região. Sempre digo em todos os lugares: região forte politicamente é região com mais desenvolvimento. Basta olhar e comparar com as outras regiões com mais força política. Estão mais desenvolvidas. Essa conscientização deve continuar sempre, principalmente para convencer as lideranças, pois são elas que mais influenciam a intenção de voto.

TRIBUNA: O partido faz alguma exigência específica a seus candidatos?

DOUGLAS – Faz e muitas. Antes mesmo da fidelidade partidária e o Ficha Limpa se tornarem leis, essas já eram exigências do PPS a seus candidatos. Outra exigência é a reciclagem dos postulantes a cargos públicos, com cursos de formação política, até para que nossos candidatos saibam qual o real papel de cada agente político e algum candidato a deputado não saia por aí falando em executar obras e dessa forma mentindo para o eleitor, muitas vezes por ignorância política.

TRIBUNA: O que achou do número de candidatos da região?

DOUGLAS: Acho que mais importante do que a quantidade, devemos valorizar a capacidade do candidato, seu compromisso, sua história, seu jeito de trabalhar, agir e principalmente, para aqueles que já exerceram mandatos, sua postura política. Para melhorar ainda mais a questão da força política regional, precisamos é de uma reforma política, que modernize nosso sistema, com o voto distrital.

TRIBUNA: O fato de a maioria dos prefeitos da região terem compromissos com outros candidatos atrapalha seu projeto ou o senhor já não contava com esse apoio?

DOUGLAS – Nosso projeto tem hoje mais apoios de prefeitos do que na eleição anterior. Isso ocorre, principalmente pelo resultado do nosso trabalho. Não discriminamos nenhum município da região na hora de apresentar as reivindicações. Mesmo prefeitos com outros compromissos, também estão ajudando. Além disso, nas cidades onde não conseguimos apoio do prefeito, conseguimos o apoio do grupo de oposição.

Nome: JOÃO DOUGLAS FABRÍCIO

Prato preferido: Panqueca

Cor: Azul

Time: Santos e Coritiba

Música: Sertaneja

Personalidade: meus pais Diamiro e Cecília

Aspiração: Nesse momento, ser reeleito deputado estadual

Frustração: Com pessoas oportunistas na política.

Hobby: Conversar com amigos e jogar futebol

Valdir Bonete

domingo, 15 de agosto de 2010

Jennifer Paige Feat Nick Carter Beautiful Lie ACOUSTIC 2009

O dia em que a Globo desnudou Serra e a oposição

DILMA SOBE, SERRA DESCE


Pesquisa aponta que Serra caiu nos Estados que mais visitou
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DE SÃO PAULO

Pesquisa Datafolha mostra que o desempenho do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, caiu nos três Estados que ele mais visitou nas últimas três semanas, informa reportagem de Silvio Navarro e Breno Costa, publicada neste domingo pela Folha

No intervalo entre as duas últimas pesquisas, de 23 de julho até anteontem, Serra teve pelo menos sete agendas de campanha em São Paulo, cinco em Minas Gerais e três no Rio de Janeiro. Com 56 milhões de eleitores, os três Estados são os maiores colégios eleitorais do país.

Serra apareceu pela primeira vez atrás de Dilma Rousseff no Datafolha, com 33% das intenções de voto no país ante os 41% da petista.

Segundo a reportagem, no Rio, onde esteve três vezes nos últimos 20 dias, o tucano perdeu seis pontos percentuais --foi de 31% a 25%, e a petista ganhou quatro pontos, chegando a 41%.

Em Minas, onde teve cinco eventos de campanha nas últimas semanas, o tucano caiu quatro pontos percentuais (de 38% para 34%), e foi superado por Dilma (35% a 41%). Em Belo Horizonte, a queda foi de nove pontos.

Em São Paulo, base eleitoral do tucano e Estado que administrou até março, ele caiu três pontos --foi de 44% para 41%, mas ainda mantém vantagem de sete pontos sobre Dilma.

sábado, 14 de agosto de 2010

DILMA DIZ EVITAR SOBERBA NA ELEIÇÃO

BRASÍLIA - A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado (14) que, mesmo diante da liderança nas pesquisas de intenção de votos, como demonstrado nesta sexta no levantamento feito pelo Datafolha, sua campanha não adotará uma postura "de salto alto" e tampouco irá desenvolver características como auto-suficiência e soberba. A ex-ministra evitou ainda comentar a possibilidade de sair vitoriosa no primeiro turno, em 3 de outubro.

Pesquisa Datafolha aponta liderança de Dilma Rousseff na corrida presidencial com 41% das intenções de voto contra 33% de seu principal adversário, o tucano José Serra. De acordo com o levantamento, excluindo-se os indecisos, brancos e nulos e se levando em conta apenas os votos válidos, Dilma estaria a três pontos percentuais de vencer no primeiro turno.

"(Não comento pesquisa) não é por nenhuma implicância com o fato. Sinceramente acho que seria quase um desrespeito da minha parte comentar pesquisa e falar 'isso é excelente, isso é excepcional' porque a pesquisa é uma avaliação estatística e faz um retrato da conjuntura. A eleição é dia 3 de outubro e é lá que de fato o povo faz sua manifestação democrática. Acho que a pesquisa mostra que a gente está indo bem na campanha, mas não dá nenhum outro indicador além desse", declarou a candidata, que participou da gravação de programas eleitorais em um estúdio da Legião da Boa Vontade (LBV).

"Acho que a pior coisa que pode acontecer em uma campanha é o salto alto. O salto alto combina duas coisas, a auto-suficiência e a soberba. Dois grandes inimigos de qualquer ser humano em qualquer atividade, na eleição, na vida pessoal, no trabalho. Acho que nós não vamos correr este risco porque eu estou muito consciente disso. Acredito que será uma campanha a partir de agora com uma novidade, que são os programas de televisão", disse.

"Prefiro não tratar dessa questão (eventual vitória no primeiro turno) através de uma análise de pesquisa. Para a gente ganhar a eleição não é pesquisa que importa. (O que importa é) a gente se esforçar o máximo para comunicar o programa que nós desenvolvemos de continuidade e de aprofundamento do governo Lula. É importante a gente avançar também no sentido de discutir cada vez mais com a população, chegar cada vez mais à população", comentou a ex-ministra.

"De hoje até o dia 3 de outubro não tem nada decidido. Tudo será decidido na medida em que se participa de programa de televisão, de debate, de discussões, mas, sobretudo, através desse contato pessoal e extremamente afetivo com a população", concluiu a petista.

AMIGOS

Amigos são como músicas vc já percebeu?

Entram na vida da gente e deixam sinais.
Como a sonoridade do vento ao final da tarde.
Como os ataques de guitarras e metais presentes em
cada clarão da manhã.
Amigo é a pessoa que está ao seu lado e vc vai
descobrir, olhando no disco do olhar.
Procure escutar:
Amigos foram compostos para serem ouvidos,
sentidos, compreendidos, interpretados.
P/ tocarem nossas vidas com a mesma força do
instante em q foram criadas, p/ tocarem suas
próprias vidas com toda essa magia de serem músicas.
E d poder alçar todos os vôos, d poder
cumprir todas as notas, de poder cumprir, afinal, o
sentido que a eles foi dado pelo compositor.
Amigos são pessoas como VOCÊ.
Amigo têm que fazer sucesso...
Mesmo que não estejam nas paradas;
Mesmo que não toquem no rádio...
Mas q sejam melodias suaves aos ouvidos de quem os amam.
Obrigada por ser meu amigo!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Willian Pit Bonner


Willian Bonner, atacou Dilma na segunda , ontem atacou Marina, vamos estar de olho nele hoje com José Pinoquio Serra

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

B. Senna aprova Hispania e lembra dificuldade financeira

SÃO PAULO - Entre as 12 equipes que disputam a Fórmula 1 em 2010, apenas as três novatas não conseguiram pontuar na temporada. O brasileiro Bruno Senna, piloto da Hispania, sabe que a missão com a escuderia espanhola é difícil. Mesmo assim, faz elogios ao time após as primeiras provas e comemora o desempenho alcançando ao longo do ano.

"A gente teve um grande processo de aprendizagem. Começamos o ano sem testes. Viemos trabalhando e estamos tirando o máximo do carro. Tivemos pequenos 'updates' do carro, como o tanque de combustível, a parte eletrônica... Todo final de semana estamos tirando coisas novas", disse Bruno, em evento realizado nesta segunda-feira em São Paulo.

O estreante admitiu ser "um pouco frustrante" correr por um time com baixo orçamento, o que dificulta o citado desenvolvimento de peças para o carro. Comparando com outras escuderias, principalmente as que lideram a temporada, a Hispania apresenta um atraso para desenvolver o equipamento, segundo o próprio Bruno.

"A dificuldade financeira atrapalha o desenvolvimento do carro. Temos condições de manter a equipe rodando até o final do ano. Mas não podemos ser como a Red Bull, que tem sempre pequenas ou grandes coisas no carro todo final de semana", afirmou o piloto.

Ainda que estável, a situação financeira da equipe é comemorada pelo brasileiro - os espanhóis terminarão 2010 sem luxo, mas estão em pé de igualdade no quesito orçamento para 2011. "Poucas equipes no grid estão garantidas que estarão no ano que vem. A Fórmula 1 não é fácil. A Hispania e outras equipes não têm como dar essa garantia", comentou Bruno no evento em São Paulo.

Ao longo da atual temporada, a Hispania perdeu a parceria com a Dallara, que desenvolvia peças no modelo F110 dos espanhóis. Comemorando uma equipe mais "autônoma", Bruno Senna disse ter aprendido muito em 2010, especialmente a respeito da montagem do carro - segundo ele, tudo era esperado em se tratando de um time que faz seu primeiro ano.

"A gente sabia que seria um risco entrar em uma equipe nova. Mas ela mudou essencialmente de quando a gente assinou para quando a gente começou a temporada. Fizemos um contrato firme, e não podemos prever o que vem pela frente", afirmou Bruno, comentando a respeito da negociação da escuderia para José Ramón Carabante pouco tempo antes do começo da temporada.

Apesar da autonomia da Hispania, Bruno reconheceu que o time ainda pode tentar aproveitar os chassis desenvolvidos pela extinta Toyota, como chegou a ser especulado. "Existem conversas com a Toyota sobre a equipe, mas não é fácil saber em que pé isso está", contou, lembrando que a Hispania depende da homologação da FIA para usar as peças. "As coisas são um pouco mais complicadas."

O limite da transferência de votos de Lula



Uma dúvida muito comum entre analistas, políticos e jornalistas é qual seria o limite de transferência de votos do presidente Lula para Dilma Rousseff (PT). Mais, esse limite já teria sido atingido?

Para calcular o potencial de transferência de voto do presidente Lula, analisamos o que ele conseguiu transferir para ele mesmo em 2006 quando disputou a reeleição. Importante frisar que dificilmente Lula conseguirá transferir para a sua candidata 100% do seu prestígio, já que não conseguiu nem para si este feito em 2006.

Em agosto daquele ano, segundo pesquisa Ibope (7 a 9 de agosto), Lula tinha 46% das intenções de voto. Nesse mesmo período, 56% dos eleitores afirmavam que aprovavam o seu governo. Ou seja, a cada 1,21 eleitor que aprovava seu governo, 1 votou no presidente.

Hoje, de acordo com a última pesquisa Ibope (2 a 5 de agosto), 85% dos eleitores aprovam o governo Lula. Assim, no melhor cenário possível onde ele consiga transferir todo o seu prestígio para Dilma, ele chegaria a 69,82% dos votos. Considerando que Dilma tem, segundo o mesmo levantamento, 39% dos votos, ela ainda tem potencial para conquistar mais 30% dos votos. Vale ressaltar que, de acordo com último levantamento do Datafolha, 24% dos eleitores ainda não sabem quem é a candidata do presidente.

Ainda de acordo com essas projeções, Dilma ainda tem potencial para crescer em todas as regiões do País. No Nordeste, por exemplo, onde a aprovação do governo atinge 91%, Dilma pode sair dos atuais 46% para 81,24% em um cenário onde Lula consiga transferir para ela todo seu prestígio.

Até mesmo nas regiões Sul e Sudeste, onde José Serra (PSDB) é mais forte, ainda há espaço para crescimento.

Na nossa avaliação, Lula ainda não atingiu seu limite de transferência. Ela ainda tem potencial para crescer mais considerando que: 1) o governo tende a continuar bem avaliado; 2) Lula deve envolver-se ainda mais na campanha; 3) Dilma terá mais tempo de TV do que Serra; 4) Desde que começou a campanha, Dilma tem apresentado melhor performance nas pesquisas; e 5) Dilma recebe mais doações que Serra.

No que pese a imprevisibilidade de qualquer eleição, este quadro reforça nossa avaliação sobre o favoritismo de Dilma.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MINISTROS DO SUPREMO QUEREM SALARIOS DE R$30 MIL

Agência Brasil -


O STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhará ao Congresso Nacional uma proposta de reajuste de 14,7% nos subsídios dos ministros da Corte. Caso aprovada, ela terá reflexos no aumento da folha de pagamento de todo o Judiciário. Somente nos cofres da União, o impacto esperado é de R$ 446 milhões, com aumento de R$ 2 milhões apenas nos gastos do STF.

Atualmente, um ministro da Suprema Corte recebe R$ 26.723 por mês. Caso a proposta seja aprovada, eles passarão a receber R$ 30.675. Uma lei aprovada em 2005 estabeleceu que os magistrados recebam o salário em uma única parcela sem benefícios e gratificações extras.

O efeito cascata ocorre porque o salário de ministro do Supremo corresponde ao teto do funcionalismo público e vincula os demais salários dos magistrados da União. Os ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), TST (Tribunal Superior do Trabalho), TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e Superior Tribunal Militar (STM), por exemplo, ganham 95% dos proventos dos colegas da Suprema Corte.

Além dos tribunais superiores, a Justiça Federal, a Justiça Trabalhista e a do Distrito Federal também estão diretamente vinculadas à União. No caso das justiças estaduais, o teto dos subsídios também está vinculado ao Supremo (90,25% dos vencimentos do STF). Nesse caso, o reajuste é feito com a aprovação de novas leis pelas câmaras legislativas.

O Supremo argumenta que o valor de 14,7% refere-se à recomposição de perdas inflacionárias. Em agosto do ano passado, o Congresso aprovou um reajuste de 8,88% para a magistratura. Entretanto, os juízes reclamaram que o valor não supriu todas as perdas inflacionárias do período, já que a ação tramitava desde 2006 na Câmara dos Deputados.

O atual valor pede a recomposição inflacionária, segundo índices do IPCA, de parte de 2008, 2009 e a prevista para 2010. O projeto deverá ser encaminhado para o Congresso Nacional até o fim da próxima semana, junto com o projeto de proposta orçamentária do Judiciário da União.

sábado, 24 de julho de 2010

A FORÇA DE LULA E DA TV

Postado por Cristiana Lôbo em 24 de julho de 2010 às 09:28
Não foi à toa que o presidente Lula se esforçou para reproduzir nesta eleição de 2010 a mesma ampla aliança política que dá sustentação a seu governo. Cada partido a mais no palanque de Dilma significa um pouco mais de tempo de televisão na campanha eleitoral. E tempo de TV é voto.

Nestes últimos 23 dias, não ocorreu nenhum fato novo de relevância (a não ser crises internas nas duas campanha – as declarações de Índio da Costa acima do tom e a quebra do sigilo fiscal do tucano Eduardo Jorge, que respinga na candidatura de Dilma) e, assim, não houve mudança importante no resultado da pesquisa DataFolha divulgada hoje.

Evidentemente que tucanos e petistas vão dizer que o episódio envolvendo o vice de Serra foi importante e que a quebra do sigilo de Eduardo Jorge denota um traço da ação do PT. Mas o fato é que nenhum dos dois é de fácil compreensão para a massa de 135 milhões de eleitores brasileiros. A percepção é a de que há alguma confusão no ar, sem que se compreenda exatamente o que está acontecendo. O fato é que, conforme o DataFolha, Serra e Dilma perderam pontos (oscilaram negativamente, como dizem os pesquisadores sobre movimentos pequenos). Serra perdeu dois e Dilma perdeu um.

A pesquisa DataFolha mostra que a disputa está aberta. Pode-se repetir tudo o que vem sendo repisado pelo PT – que Dilma tem padrinho forte (Lula confirma aprovação de 77% dos brasileiros, conforme a mesma pesquisa) e tem mais tempo de televisão. É verdade que as condições de Dilma são melhores. Ela ainda tem espaço para crescer. Mas Serra demonstrou grande resistência. Ele tem um patamar sólido superior a 35% das intenções de votos e, até agora, disso ele não caiu.

No dia 17 de agosto começa uma nova etapa da campanha eleitoral que é a da propaganda na televisão. Em 15 dias, segundo especialistas, é possível saber quem deslanchou ou não. Especialmente, em situação de empate. Mas, vê-se que Dilma tomará outra vitamina daqui até lá. Se a aparição na TV é a mais eficiente, ela tem outra com a qual Serra não conta: a aliança com o popular presidente Lula. É por isso que daqui até dia 17 de agosto Lula está acertando agenda conjunta para sua candidata. O objetivo é dar um pouco mais de gás à campanha petista para que ela chegue ao horário eleitoral já na frente do principal adversário, José Serra. Coisa que não aconteceu até agora, conforme a série de pesquisas DataFolha.

terça-feira, 20 de julho de 2010

AÉCIO ELOGIA LULA


O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que tentou se colocar como uma alternativa do PSDB à Presidência, mas foi atropelado por José Serra com golpes abaixo da linha da cintura, deu uma entrevista à Veja e rasgou elogios a Lula para desepero do tucanato e da revista.
Ao ser indagado se sua popularidade podia compará-lo ao presidente, Aécio disse que Lula é um “fenômeno”, que simboliza a aspiração de ascensão social no Brasil e no mundo e que terá que ser estudado no futuro por cientistas políticos.

Assim é o apoio de Aécio a Serra: microscópico
Sobre Serra, nenhuma palavra e nem lhe foi perguntado. Talvez porque a Veja saiba, mais do que ninguém, o que custou a imposição da candidatura Serra e os estragos que causou nas hostes tucanas. Aécio estará ao lado de Serra quando este for a Minas, como aconteceu hoje, mas fora disso não moverá uma palha a favor do candidato tucano.
Hoje, a Folha percebeu e publicou uma matéria relatando que Aécio só menciona Serra quando não tem outro jeito, isto é, quando Serra está em Minas. Sábado, num encontro ao qual chamou de grande largada para a campanha, Aécio bradou: “Viva Minas, viva Anastasia, viva Itamar Franco [candidato ao Senado]“, disse Aécio na ocasião, sem mencionar Serra. Anastasia e Itamar também discursaram e não falaram do presidenciável.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

SERRA OU MORTE !!!!


Na tarde desta segunda-feira (19), o Partido dos Trabalhadores vai representar criminalmente por injúria e difamação junto à Procuradoria Geral da República (PGR) e Supremo Tribunal Federal (STF) contra o candidato a vice-presidente, Indio da Costa (DEM). As acusações do democrata de que o PT teria ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e narcotráfico fundamentam a peça judicial.


Por Indio ser um deputado federal, a representação precisa ser ingressada junto ao STF e não junto ao Tribunal Eleitoral.

Além das duas representações criminais, explica o advogado do PT Márcio Silva, o partido vai ingressar também com um pedido de direito de resposta contra o site do PSDB, "porque foram mantidas as declarações no site do partido". Segundo Silva, a depender da retratação vinda dos tucanos, o PT vai avaliar a possibilidade de ingressar com uma ação por danos morais.
Postado por Esquerdopata
Marcadores: Crime organizado, Mídia Bandida, Quadrilha dem

JOSÉ SERRA - FICHA


O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, endossou parte das declarações feitas por seu vice Indio da Costa (DEM-RJ) e afirmou na tarde desta segunda-feira que o PT é de fato ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Por outro lado, o bundão Serra não quis vincular o partido adversário ao narcotráfico.

"A ligação do PT é com as Farc. Isso todo mundo sabe. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico. Não significa que o PT faça o narcotráfico", afirmou o canalha Serra, durante a visita que realiza hoje a Minas Gerais.

sábado, 17 de julho de 2010

SERRA É MENTIROSO PRESIDENTE DA CUT REAFIRMA.

Presidente da CUT reafirma: Serra, o P-P-P-P, é mentiroso mesmo!
O artigo a seguir é do Presidente nacional da CUT, Artur Henrique:

Serra, o P-P-P-P, é mentiroso mesmo

Na noite de quinta, 15, respondendo a jornalistas no Rio de Janeiro e também durante minha fala na abertura de ato político com a presença do governador Sérgio Cabral, repeti que o Serra é mesmo mentiroso quando fala que foi autor dos projetos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e do seguro-desemprego.

Serra não é autor. Então, é mentiroso. Prova maior é ele ter dito ontem, numa tentativa de recuar um pouco e torcer para ninguém notar, que não é mais autor, é “co-autor”.

Sobre ter dito que a CUT é pelega, também mente. E incorre num discurso da mais empedernida direita. Serra, com a formação que tem e a experiência política que teve, sabe bem o que é peleguismo e sabe que a CUT não é pelega. Sabe disso inclusive porque fomos nós que enfrentamos durante o governo dele e do FHC diversas tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores.

Um dos projetos do Serra/FHC era mexer no artigo 618 da CLT, que flexibilizaria as regras e abriria uma imensa avenida para os patrões extinguirem direitos como férias, por exemplo.

Nesse episódio, eles foram derrotados pela CUT e nossas entidades filiadas, que colocamos mais de um milhão de pessoas nas ruas, em protesto, no dia 21 de março de 2002.

No governo Lula e da ministra Dilma, nenhum direito dos trabalhadores foi retirado. Quando houve uma tentativa patronal para fazê-lo, através da famigerada emenda 3, Lula ouviu nossa reivindicação e vetou a emenda, em 2006. Tempos depois, a bancada patronal no Congresso tentou derrubar o veto e fomos para as ruas de novo, em diversas manifestações, e impedimos o retrocesso.

Parte do atual governo defendia uma reforma da Previdência que retirasse direitos. Fomos contra, pressionamos, e o governo entendeu. Inclusive com o Lula, publicamente, defendendo que o caráter social da Previdência, definido pela Constituição, derruba a tese de que o sistema é deficitário.

O salário mínimo teve uma série histórica de aumentos reais porque a CUT e as centrais foram para as ruas, nas Marchas Nacionais do Salário Mínimo, pressionar a elevação das verbas para esse fim previstas no orçamento da União.

Os trabalhadores e trabalhadoras públicos tiverem seus salários recompostos e carreiras reestruturadas porque a CUT fez greve e mobilização, além de ter sabido construir propostas e negociar. No governo Serra/FHC, o Estado foi desmantelado. No governo Lula, houve abertura de concursos.

Aumentou e muito o número de empregos formais no mercado privado.

Esse breve comparativo já mostra que não dá pra ter dúvida quanto a quem apoiar. Com a Dilma, esses avanços já consolidados permanecem, e acredito que será possível dialogar com seu governo, sensível à pressão popular, em busca de mais conquistas sociais.

Já o Serra é o candidato “P-P-P-P”s: Pedágio-Presídio-Privatização-Porrada nos professores.