sábado, 3 de julho de 2010

IBOPE DIVULGOU HOJE DILMA 39% SERRA 39%

Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) aparecem empatados na nova pesquisa Ibope divulgada neste sábado (3) sobre a disputa pela Presidência da República. Serra e Dilma têm 39% das intenções de voto e Marina Silva (PV) aparece com 10%. Brancos e nulos somam 6%, indecisos, 7%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

O Ibope também perguntou aos eleitores em quem eles votariam caso houvesse segundo turno entre os dois candidatos mais bem posicionados. Novamente Dilma e Serra ficaram empatados, ambos com 43%. Brancos e nulos foram 8% e indecisos, 7%.

Na última pesquisa Ibope, encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada no dia 23 de junho, Dilma aparecia pela primeira vez na liderança, com 40% da intenção dos votos. O tucano tinha 35% e Marina, 9%.

Governo Lula
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi avaliado durante a pesquisa: 76% dos entrevistados acreditam que a gestão é ótima ou boa; 19% acham o governo regular e apenas 4%, ruim ou péssimo.

A pesquisa foi encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e ouviu 2002 pessoas entre os dias 27 e 30 de junho em 140 municípios. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 17245/2010.

ELEITOR DE DILMA SE DECLARA MAIS DECIDIDO QUE O DE SERRA

O eleitor de Dilma Rousseff (PT) está mais decidido que o de José Serra (PSDB) e o de Marina Silva (PV).

Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, 78% dos eleitores da petista afirmam que estão totalmente decididos com relação ao seu voto no primeiro turno, contra 20% que declaram poder mudar de ideia.

Entre os eleitores de Serra, os decididos são 70%, e os que dizem poder mudar de voto representam 28%.

Os eleitores de Marina são os menos convictos: 39% dizem que podem mudar de voto, contra 58% que afirmam estar totalmente decididos.

No levantamento, Serra apareceu com 39% das intenções de voto, Dilma teve 38%, e Marina, 10% no cenário com apenas os três.

EXPECTATIVA

O Datafolha também perguntou qual candidato ganhará as eleições presidenciais. Para 43% dos entrevistados, Dilma será a eleita, ao passo que 33% acham que Serra ganhará a disputa.

Entre os eleitores do tucano, 12% apostam em Dilma. Entre os eleitores da petista, 7% apostam no adversário.

Serra mantém fatia do voto "lulista": desde dezembro, um terço dos que avaliam o governo Lula como ótimo ou bom declaram voto nele.

O principal crescimento de Dilma se deu no eleitorado masculino. De dezembro a julho, ela saltou de 30% para 46% entre os homens, e Serra caiu de 39% para 34%.

Por outro lado, a petista continua mal entre as mulheres. Cresceu oito pontos nesse segmento e hoje tem 30%, contra 45% de Serra.

Dilma também cresceu acima da média entre os que têm ensino fundamental e médio. Em dezembro, ela tinha, respectivamente, 24% e 26% nesses segmentos. Hoje ela aparece com 37% e 40%.

Serra foi de 39% a 41% entre os que têm ensino fundamental e de 42% a 39% entre os que têm ensino médio.

Outro forte crescimento da petista se deu entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos. Passou de 25% (dezembro) a 41%, enquanto Serra caiu de 42% para 38%.

terça-feira, 29 de junho de 2010

ALVARO DIAS ESTÁ SENDO MUITO EGOÍSTA


O presidente licenciado do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, Lupi: "vice não recebe voto, é secundário" reforçou ontem que o partido impedirá qualquer tentativa de aliança do senador Osmar Dias com o PSDB no Paraná.

Segundo ele, também não há qualquer problema familiar na candidatura de Osmar a governador, mesmo com a indicação do irmão Alvaro para a vaga de vice na chapa do tucano José Serra na disputa presidencial. “Em hipótese nenhuma o Osmar estará ao lado de uma chapa do PSDB. Ele tem duas opções: é Dilma ou Dilma”, declarou.

O ministro disse que a decisão não é nenhuma novidade e que o próprio senador assinou uma deliberação do partido que veda qualquer traição à aliança nacional entre pedetistas e petistas.

Lupi, porém, preferiu não falar sobre possíveis sanções ao paranaense caso ele decida contrariar essa resolução.

“Não trabalho com essa hipótese, hoje [ontem] eu tenho a absoluta certeza de que o Osmar será candidato a governador e que vai ganhar as eleições.”

Pela legislação eleitoral, o pedetista terá força para impedir a candidatura à reeleição de Osmar em caso de apoio aos tucanos. A única saída seria uma chapa independente, em que o senador ficaria neutro na disputa estadual.

Para o ministro, há um erro de interpretação na ideia de que Osmar precisa desistir da candidatura ao Palácio Iguaçu em função do irmão.

“Eu não me envolvo em questão de família, mas a candidatura a vice não recebe voto, é secundária.”

Lupi afirmou que é melhor Alvaro pedir para não ser escalado na chapa de Serra.

“Seria muito egoísmo dele [Alvaro] pedir para o irmão deixar escapar as chances de se eleger governador para ir como vice de uma candidatura que sabidamente não tem chances de vitória.”

O pedetista foi um dos principais articuladores das reuniões com PMDB e PT, na semana passada, que definiram a desistência do governador Orlando Pessuti em favor de Osmar.

“O Osmar só perdeu a eleição passada para governador por um acaso do destino. Agora ele está ainda mais forte, com o apoio fechado da ministra Dilma e do presidente Lula.”

DILMA NA FRENTE


Dilma tem 40% e Serra, 35%, mostra Vox Populi

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Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. José Serra (PSDB) tem 35% e Marina Silva (PV), 8%.

A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para cima ou para baixo.

Os resultados são da pesquisa estimulada. Na modalidade espontânea, Dilma tem 26% e Serra tem 20%, informa o blog do Fernando Rodrigues.

Folhapress

Dilma tem 40% e Serra, 35%, mostra Vox Populi; Marina aparece com 8%
A pesquisa foi feita de 24 a 26 de junho 2010 com 3.000 eleitores. Seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 16944/2010.

Na pesquisa divulgada em maio pelo instituto, Dilma estava na frente com 38% das intenções, enquanto Serra tinha 35%. No entanto, como a margem de erra era de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estavam tecnicamente empatados.

Ibope

Na semana passada, Dilma também apareceu à frente de Serra na disputa, segundo pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O levantamento apontou a petista liderando a corrida presidencial com 40% das intenções de voto. Serra (PSDB) apareceu com 35% e Marina Silva (PV), com 9%.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Em um eventual segundo turno, Dilma também bateria Serra por 45% a 38%, de acordo com a CNI/Ibope.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

DEM O COMEÇO DE SEU FIM

A alta cúpula do DEM se reuniu ontem no apartamento do presidente da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), e decidiu fazer um recuo a respeito das críticas à escolha do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) como candidato a vice na chapa encabeçada pelo tucano José Serra. Os dirigentes demistas agora devem baixar o tom em público.

A ideia é tentar uma saída política até depois de amanhã, dia 30 de junho --data limite para a formalização de alianças eleitorais e também quando o DEM realiza sua convenção nacional.

Na última sexta, eclodiu uma crise entre DEM e PSDB. Depois de um longo processo de negociação, os tucanos anunciaram a escolha de Dias como candidato a vice.

A decisão veio a público por meio de uma declaração de Roberto Jefferson, do PTB.

O DEM reagiu em peso. Vários líderes passaram a dar entrevista sugerindo o rompimento da aliança nacional. Consideram-se preteridos.

Jefferson aumentou a temperatura fazendo um xingamento no Twitter. "O DEM é uma merda", escreveu. Depois, apagou a nota.

POUCA OPÇÃO

Ontem, a direção do DEM continuou achando que o processo de escolha de Dias foi ruim. Mas vários integrantes contemporizaram. Avaliam não haver muita escolha para o partido, uma sigla de centro-direita e aliada quase sempre ao PSDB.

Se não aceitar a coligação com o PSDB, o DEM terá o seu tempo de rádio e de TV dividido proporcionalmente entre todos os candidatos.

Dessa forma, nas contas anunciadas ontem na reunião, a candidata ao Planalto pelo PT, Dilma Rousseff, ficaria com 61% do tempo demista. Serra receberia só 29%.

Entre os que defenderam uma saída política --mantendo o apoio formal a Serra-- estavam o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), o deputado federal ACM neto (BA) e o ex-presidente nacional da legenda Jorge Bornhausen.

Os mais radicais a favor de romper com Serra caso Dias não saia foram Rodrigo Maia, o deputado Ronaldo Caiado (GO) e Vic Pires (PA).

Ao final, todos concordaram em recuar a respeito de fazer críticas públicas. Caberá a Rodrigo Maia buscar saída honrosa para continuar dando apoio a Serra.

Ainda não está claro qual será essa saída. Apesar de a temperatura ter sido menor ontem, dirigentes tucanos dizem ser inviável a retirada de Alvaro Dias da vaga de vice.

Os demistas continuam dizendo, embora de maneira reservada, que não aceitam Dias. Rodrigo Maia, porta-voz do encontro, disse: "Nada mudou. Unidade em defesa do partido, sem querer nenhum estresse ou pressão. Esse é o caminho natural [indicar nome para vice na convenção]. E tudo que é natural é fácil de ser explicado".

A eventual "saída honrosa" para o DEM seria algum gesto da direção do PSDB ou do próprio Serra. O discurso a ser adotado deve ser sobre manter a unidade em favor do projeto comum de poder.

O deputado Juthay Júnior (PSDB-BA), um dos articuladores políticos de Serra, disse: "Tenho a esperança de que o DEM, em sua maioria, compreenda que a escolha do Alvaro é a que melhor agrega apoio político e eleitoral à candidatura".

Pivô da crise, Dias disse ter telefonado para "vários" demistas no fim de semana. "Não me cabe nessa hora, até porque eu acabo sendo suspeito, não cabe a mim propor caminhos. O que eu tenho que fazer é exatamente mostrar respeito por eles, mostrar que o partido tem valor e que eu tenho exata noção da importância do partido", afirmou Dias.
Um partido que vive a reboque do PSDB, Não tem personalidade própria, o que os demistas esperavam.

ALVARO DIAS : A DISCÓRDIA ENTRE DEM E PSDB

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse hoje, em entrevista à rádio "CBN", temer que a reação do DEM, provocada pela indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) à vice de José Serra, comprometa a vitória almejada pelos oposicionistas na eleição presidencial.

"Eu temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória. Isso é o que eu acho. Na questão de um partido ter o apoio do outro, nós já votamos nos democratas e os democratas votam conosco há muitos anos. Não é esse o problema. O problema é de ter unidade, tranquilidade e uma noção construtiva da luta que nós enfrentamos".

Guerra disse entender a reação do DEM, mas avaliou que houve exagero na reação do partido.

"Evidente que eu compreendo, mas não justifico. Acho equivocada, não devia ser assim. Não há constrangimento em discutir, sentar, avaliar, reavaliar. Agora, não há o menor sentido, a partir daí, de ter uma atitude agressiva, que, tenho certeza, não é a atitude do Rodrigo [Maia, presidente do DEM] e nem do DEM no médio e no longo prazo".

Segundo o senador, a indicação de Álvaro Dias não foi um "anúncio", mas uma "sugestão". Ele afirmou que José Serra esteve o tempo todo a par das negociações que levaram a ela.

"Evidente que sim, evidente que sim. A questão do vice é dos partidos, mas a gente não agiria a não ser de acordo com o presidente José Serra".

Guerra elogiou Dias e, em seguida, admitiu que a indicação do senador à vice de Serra tem a ver com o palanque que os tucanos pretendem montar no Paraná.

"O PSDB sugeriu um nome, o do senador Álvaro Dias. Por que ele sugeriu? É um senador de qualidade. Além do mais, significaria a consolidação de uma vitória grande que nós esperamos ter no Sul do país de uma maneira geral, e no Paraná em particular".