sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

DEPUTADO INCLUI JATINHO DE 25 MILHÕES EM ORÇAMENTO DA UNIÃO

DA REDAÇÃO - O deputado federal Ernandes Amorim (PTB-RO) apresentou requerimento à Câmara dos Deputados solicitando que seja incluída na proposta orçamentária da Casa para 2011 a compra de uma aeronave tipo ou similar ao Legacy, fabricado pela Embraer.

Como o requerimento foi feito no dia 16 de dezembro de 2009 e encaminhado à 1ª Secretaria da Mesa Diretora para exame no dia 23 de dezembro, quando a Casa já estava em recesso, a solicitação somente deverá ser examinada depois do dia 1º de fevereiro, quando os trabalhos recomeçarão.

"A aeronave irá atender os trabalhos do dia a dia na Câmara e as comissões. Não é para os deputados viajarem para os seus Estados. Para isso, já temos as cotas de passagem necessárias", afirmou o deputado.

No requerimento, o deputado afirmou que "a grande maioria das comissões externas não concluem seus trabalhos nos objetivos almejados por falta absoluta de condições para os deslocamentos dos senhores parlamentares, principalmente para as unidades da federação mais distantes da capital federal, o que esvazia a ação parlamentar e os seus deveres constitucionais deixam de ser executado pela falta de transporte aéreo para os municípios que demandam essas visitas".

Sem especificar preço e capacidade no requerimento, Amorim estima que a aeronave custaria R$ 25 milhões e teria capacidade para cerca de 15 pessoas.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MINAS GERAIS: O FIEL DA BALANÇA NA SUCESSÃO PRESIDÊNCIAL

Impasse em Minas põe em risco aliança nacional entre PMDB e PT

Agência Brasil

RIO - Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais recebe atenção proporcional à sua dimensão política nas costuras de alianças para as eleições presidenciais deste ano entre os principais partidos governistas e da oposição.

No PMDB, o deputado e interlocutor nas conversas com o PT, Eduardo Cunha (RJ), admitiu à Agência Brasil que a coligação formal entre os dois partidos em torno do apoio à possível candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência corre risco caso não se feche uma aliança estadual entre as duas siglas.

- Minas Gerais é o impasse. Se não resolver fica difícil. Se Minas degringolar porá em risco a aliança nacional, uma vez que o estado terá, na convenção nacional, 69 votos - afirmou Cunha. Com três pré-candidatos ao governo do estado, o PT e o PMDB não chegaram a um consenso em torno de um nome.

Os peemedebistas querem o apoio do PT à candidatura do ministro das Comunicações, Hélio Costa. Por outro lado, os petistas têm dois pré-candidatos, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, e o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Essa "briga interna" no PT, de acordo com Eduardo Cunha, tem inviabilizado as conversas entre os dois partidos para a aliança num estado onde, de acordo com o peemedebista, não há como se ter dois palanques. - Com o Patrus é mais fácil de compor, mas o Fernando Pimentel é mais problemático - acrescentou o peemedebista.

Eduardo Cunha acrescentou que somente em fevereiro peemedebistas e petistas retomarão as conversas sobre as alianças nos estados.

Já o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), é mais otimista quanto a um acordo. Para ele, as conversas com o PMDB evoluirão para um acordo em que os três pré-candidatos continuarão a colocar seus nomes ao eleitorado e, em maio, quem tiver melhor colocação nas pesquisas de opinião pública será o candidato apoiado pelos dois partidos para o governo mineiro.

O petista ressaltou que a costura da aliança nacional entre o PT e o PMDB de apoio à possível candidatura de Dilma à Presidência está acima das composições estaduais. - Não acredito que os estados serão impeditivos para a aliança nacional - disse Vacarezza.

PSDB PREOCUPADO COM MINAS GERAIS

BRASÍLIA - Ciente da importância de Minas Gerais na consolidação de uma candidatura presidencial, o PSDB começa a definir na próxima semana o cronograma de reuniões para fortalecer seu pré-candidato, o governador de São Paulo, José Serra.

O vice-líder do partido no Senado, Álvaro Dias (PR), disse à Agência Brasil que a primeira reunião do ano da Executiva Nacional do partido, em Belo Horizonte, será uma dessas iniciativas, dada a importância do estado “diretamente proporcional” ao seu colégio eleitoral.

Pré-candidato do partido até dezembro, quando decidiu se afastar do processo de escolha interna, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, será uma peça fundamental de apoio à candidatura de José Serra.

- Ninguém entre nós tem qualquer dúvida quanto a esse apoio - ressaltou Álvaro Dias, ao dimensionar a importância da realização da primeira reunião da Executiva Nacional na capital mineira.

O parlamentar disse ainda que o PSDB deixará para uma segunda etapa a escolha do vice-presidente que comporá a chapa com José Serra. Segundo ele, a prioridade, neste momento, é definir estratégias para a costura de apoios institucionais e de segmentos de partidos, como o PMDB, nos estados.

- A questão pragmática [de escolha do nome para vice-presidente] ficará para depois - afirmou.

Outro ponto que fará parte da agenda política dos tucanos na sucessão presidencial, de acordo com Dias, é a definição de estratégias para a consolidação da candidatura Serra e do cronograma de trabalho.

PV DESCARTA ALIANÇA COM PSDB

A cúpula do PV reagiu às especulações de que a senadora Marina Silva (PV-AC) pudesse abrir mão de sua candidatura à Presidência da República para ser vice de uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Em seu blog, o vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ) --um dos fundadores do partido-- afirmou que não existe a mais remota hipótese de qualquer cenário de primeiro turno onde Marina não esteja como candidata à Presidência.

"Detectamos claramente uma 'plantação' proveniente de áreas petistas que, curiosamente, coincide com outra, anterior, de seus homólogos tucanos, tentando criar vínculos entre a candidatura de Marina e Serra. Bobagem", escreveu o vereador.

Entretanto, Sirkis não descartou uma possível aliança entre os dois partidos em um eventual segundo turno sem a presença da senadora.

"O segundo turno a Deus pertence, e para todos os efeitos esperamos lá estar. Existe essa possibilidade apesar da desproporção de meios e da disputa assimétrica. São novos tempos. Em outubro, o PV fará convenção para se posicionar", acrescentou.

Coordenação de campanha

A candidatura de Marina Silva deve ganhar corpo até o fim do mês com a definição do grupo que vai ficar responsável por coordenar e elaborar seu programa de governo. O comando do PV começou a discutir nesta semana, em São Paulo, os integrantes da coordenação de campanha.

A ideia que ganha força no partido é criar núcleos responsáveis por definir ações em áreas estratégicas para dar pluralidade ao programa, mas tudo ainda vai depender do aval de Marina.

Nos bastidores, o ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo Eduardo Jorge é apontado como o coordenador de campanha, mas sua ligação com o pré-candidato do PSDB e seu passado de ex-deputado do PT provocam resistências na direção do partido.

Segundo Alfredo Sirkis, a tendência é que Marina descentralize a coordenação da campanha.

CORINTHIANS APRESENTA DANILO

Danilo chega ao Corinthians falando em títulos


'Minha carreira sempre foi ganhando. Chego com esse rótulo bom e espero dar continuidade'



Danilo chega para comadar a armação do meio-campo da equipe do Corinthians


ITU - Apresentado oficialmente nesta quinta-feira, o meia Danilo chegou ao Corinthians com o objetivo de repetir a passagem de conquistas que teve pelo São Paulo. Pelo rival, Danilo foi campeão estadual, brasileiro, da Libertadores e mundial.

"Minha carreira sempre foi ganhando. Chego com esse rótulo bom e espero dar continuidade, mas sei da responsabilidade que terei no Corinthians", afirmou.

Danilo prometeu organizar o Corinthians em campo, mas descartou ser o único responsável pela armação do setor ofensivo. "A posição em que eu jogo tem um peso muito grande em termos de criação. Mas não é porque o jogador é meia que só ele vai armar. Uma hora, vou ao ataque. Mas, em outra, o atacante vem armar", comentou.

O reforço corintiano, porém, fez questão de garantir que pode chamar a responsabilidade de um jogo em um momento decisivo. "O meia tem de ter personalidade. Já joguei também como terceiro atacante e não tenho dificuldades. Gosto de ajudar na marcação", disse.