quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PV DESCARTA ALIANÇA COM PSDB

A cúpula do PV reagiu às especulações de que a senadora Marina Silva (PV-AC) pudesse abrir mão de sua candidatura à Presidência da República para ser vice de uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Em seu blog, o vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ) --um dos fundadores do partido-- afirmou que não existe a mais remota hipótese de qualquer cenário de primeiro turno onde Marina não esteja como candidata à Presidência.

"Detectamos claramente uma 'plantação' proveniente de áreas petistas que, curiosamente, coincide com outra, anterior, de seus homólogos tucanos, tentando criar vínculos entre a candidatura de Marina e Serra. Bobagem", escreveu o vereador.

Entretanto, Sirkis não descartou uma possível aliança entre os dois partidos em um eventual segundo turno sem a presença da senadora.

"O segundo turno a Deus pertence, e para todos os efeitos esperamos lá estar. Existe essa possibilidade apesar da desproporção de meios e da disputa assimétrica. São novos tempos. Em outubro, o PV fará convenção para se posicionar", acrescentou.

Coordenação de campanha

A candidatura de Marina Silva deve ganhar corpo até o fim do mês com a definição do grupo que vai ficar responsável por coordenar e elaborar seu programa de governo. O comando do PV começou a discutir nesta semana, em São Paulo, os integrantes da coordenação de campanha.

A ideia que ganha força no partido é criar núcleos responsáveis por definir ações em áreas estratégicas para dar pluralidade ao programa, mas tudo ainda vai depender do aval de Marina.

Nos bastidores, o ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo Eduardo Jorge é apontado como o coordenador de campanha, mas sua ligação com o pré-candidato do PSDB e seu passado de ex-deputado do PT provocam resistências na direção do partido.

Segundo Alfredo Sirkis, a tendência é que Marina descentralize a coordenação da campanha.

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