sábado, 19 de dezembro de 2009

AÉCIO NEVES COMEÇA COLOCAR EM PRATICA HOJE SEU FUTURO POLITICO

Depois de desistir de sua pré-candidatura à Presidência da República, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), começa hoje a colocar em prática a sua prioridade zero no momento: fazer do seu vice, o também tucano Antônio Anastasia, seu sucessor.

Menos de 48 horas após anunciar oficialmente sua desistência da disputa dentro do PSDB com o governador de São Paulo, José Serra, o mineiro leva Anastasia a tira colo a dois municípios nos rincões de Minas para inaugurar obras de pavimentação asfáltica.

A primeira parada é em Bonito de Minas, na região norte do Estado, a 650 km de Belo Horizonte. À tarde, seguem para Setubinha, a 500 km de BH, no Vale do Mucuri, uma das regiões mais pobres de Minas.

Tucanos aecistas afirmam que há uma dose de simbolismo proposital na viagem. Serve para marcar posição em relação aos próximos passos de Aécio no tabuleiro político: privilegiar os rumos da sua própria sucessão no Estado.

O significado da viagem de Aécio fica evidenciado pelo fato de que é a primeira vez em 2009 que Aécio vai ao interior de Minas inaugurar obras bancadas pelo governo. Quem vinha fazendo essa função, solitariamente, era Anastasia.

Segundo aliados do governador, a ideia é que essas viagens em dupla ao interior ocorram pelo menos duas vezes por semana, pelo menos nesse início de esforço mais intensivo.

Anastasia, segundo a última pesquisa Datafolha sobre a sucessão em Minas Gerais, realizada em abril, não tinha mais do que 5% das intenções de voto. Se confirmado candidato ao cargo de Aécio, o professor licenciado da Universidade Federal de Minas Gerais participará de sua primeira eleição.

PMDB

A confiança que Aécio compartilha com seus interlocutores se expressa até no grau de preocupação do PSDB em atrair o PMDB para uma aliança em MG. O ministro Hélio Costa (Comunicações), pré-candidato do partido à sucessão de Aécio, lidera com folga as pesquisas de intenção de voto.

De acordo com aecistas, existe uma confiança de que Aécio pode fazer Anastasia vitorioso em outubro de 2010 mesmo sem o apoio do PMDB.

O PSDB mineiro encontra-se em "estado de espera" em relação ao PMDB, sem tomar uma atitude pró-ativa de negociação com o partido, apesar de o grupo peemedebista mais simpático a Aécio ter vencido a disputa interna no PMDB-MG no último domingo.

Essa inclinação é recíproca. Ontem, Antônio Andrade, novo presidente do PMDB mineiro, almoçou com Reginaldo Lopes, presidente do PT-MG, num "encontro amigável".

Os dois representam grupos praticamente inconciliáveis para a formação de chapa única para a sucessão de Aécio, e já começam a articular acordos de apoio mútuo em eventual segundo turno. "Se formos convidados a ter uma conversa com o PSDB, nós vamos conversar", disse Andrade.

Da mesma forma, aecistas dizem que vão esperar a conclusão das conversas entre PT e PMDB para agirem. Os tucanos também dão como certa a vitória do vice-presidente José Alencar (PR) para a segunda vaga ao Senado (a primeira seria de Aécio), o que limita ainda mais as ofertas para que Hélio Costa una-se ao projeto Aécio

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ITAMAR VICE? ELE É PÉ QUENTE

Eleições: nome de Itamar para vice ganha força



BRASÍLIA - Poucas horas após o anúncio oficial da desistência do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de concorrer à presidência em 2010, as especulações em torno de quem poderia completar a chapa que, tudo indica, será encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra, ganharam força. Apesar de líderes do PSDB, DEM e PPS afirmarem que a nova prioridade para a eleição de 2010 é convencer Aécio Neves a formar uma chapa tucana pura com Serra, alguns caciques já começam a arquitetar um plano B para ser colocado em prática caso o tucano mineiro rejeite a composição e confirme a pretensão de concorrer ao Senado por Minas.

O grupo de tucanos ligados a Aécio deseja ver como vice de Serra o ex-presidente Itamar Franco. Itamar se filiou este ano ao PPS e em outubro foi eleito vice-presidente do partido. O ex-presidente defendia que Aécio Neves fosse o candidato da oposição e ensaia, até o momento, se lançar candidato ao Senado. Apesar de uma resistência do grupo de Serra ao nome do ex-presidente, Itamar teria ganhado força nas negociações em torno da vice-presidência depois do escândalo de corrupção que atingiu o DEM no Distrito Federal. O episódio fez com que muitos tucanos se tornassem resistentes a formar uma chapa oficial com alguém indicado pelo partido aliado. Dirigentes do DEM, entretanto, garantem que se Aécio não for mesmo o vice de Serra o partido não abrirá mão de indicar o vice.

Para o presidente do PPS, ex-deputado Roberto Freire (PE), Itamar tem credenciais para ocupar qualquer cargo de destaque na política nacional, mas os esforços da oposição serão a favor da chapa pura sangue do PSDB.

– A nossa mobilização é para fazer uma chapa com Serra é Aécio. É com isso que trabalhamos até pela forma tranquila que Aécio anunciou sua saída e sem definir seu futuro. Essa é a prioridade de toda oposição porque são os melhores nomes para representar a oposição na disputa eleitoral. Agora, Itamar é um nome que pode ser lançado a qualquer momento. Ele tem credenciais claras – analisou.

Apesar de Aécio declarar oficialmente sua disposição de disputar o Senado em 2010, a oposição sonha com a chapa puro sangue. Em caso de vitória da dupla, interlocutores do PSDB afirmam que o partido estaria disposto a oferecer a Aécio maiores poderes do que os que em geral são outorgados ao vice-presidência da República, como o controle de uma razoável fatia do primeiro escalão do governo. Integrantes do PSDB também afirmam que a presença de Aécio na chapa de Serra teria um caráter “agregador” dentro do partido.

– O gesto do governador Aécio revelou duas coisas: uma enorme capacidade de agregação e a percepção de como ele é querido no meio político. Ele reconheceu que há uma tendência nas urnas para o Serra, num espaço de uma chapa que abriga os dois – argumentou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Tucanos mineiros, contudo, defendem que Aécio resista às pressões e mesmo assim dispute o Senado. Segundo eles, o governador não correr o risco de ficar sem mandato e sem vitrine para ampliar sua imagem nacionalmente.

No campo governista, coube ao ex-ministro José Dirceu dar início à concretização de um dos maiores temores de Serra antes da desistência de Aécio: a de que uma definição prematura do candidato o expusesse aos ataques dos aliados da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, antes da campanha.

Em nota publicada em seu blog, Dirceu diz que a desistência de Aécio cria um problema eleitoral para Serra: o eleitorado mineiro. “O estado (Minas Gerais), segundo maior eleitorado do país, pode decidir a eleição. E os mineiros não perdoarão jamais o tucanato por impedir Minas, e Aécio, de ter um candidato a presidente. Não há como reverter esse grande prejuízo eleitoral à candidatura paulista de Serra”, disparou Dirceu. (Com agências)

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PPS COMENTA DESISTÈNCIA DE AÉCIO COM COERÊNCIA

Chapa Serra-Aécio é o desejo da oposição, diz PPS


Nem bem o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), desistiu de concorrer à Presidência da República e o PPS já está em campo para que o mineiro ocupe o lugar de vice de uma provável candidatura do governador José Serra (PSDB).

Aliado de tucanos de democratas, o PPS, mais chegado a Serra, acredita que a decisão do governador mineiro foi fruto da percepção de que o PSDB tendia à escolha do colega paulista, e julga que não há atritos entre os dois.

"É a chapa que todo o Brasil oposicionista deseja. Aécio vai se sensibilizar", disse o presidente da sigla, Roberto Freire. "Dá competitividade maior."

Freire afirmou que atuará diretamente nesta articulação. "Eu vou trabalhar pessoalmente por isso (Aécio como vice). O PPS acredita que Aécio não pode se contentar com um cenário de Minas Gerais. Tem que estar presente no cenário nacional", afirmou.

Ele vai procurar o governador mineiro depois das festas de fim de ano, mas admite que não foi comunicado antecipadamente da saída de Aécio da corrida presidencial.

Informado que o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que não abre mão da vaga de vice para seu partido caso Aécio não aceite o posto, Freire disse que não é hora de o aliado pensar nisso.

"Não precisamos ter plano B para vice, vamos entrar nesse processo com o plano A (Aécio). Qualquer posição admitindo uma alternativa a esta enfraquece a posição perante a sociedade", afirmou.

Freire diz que tem dois argumentos principais pela candidatura do vice: o fato de o governador não ter indicado seu futuro político na carta de desistência e o fato de que ele é o maior líder político de Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, o que daria musculatura à candidatura das oposições.

Até agora, Aécio tem afastando esta hipótese. "Essa possibilidade não existe", assegurou em encontro com empresários há poucos dias.

Quanto à demora na decisão de Serra, líder das pesquisas de opinião, Freire diz que "já está anunciado" e que sem a presença de Aécio diminuiu a pressão sobre o anúncio, porque se retirou a insistência do mineiro por datas.

Ao mesmo tempo que diz que declara não se preocupar com a pré-candidata Dilma Rousseff (PT), Freire diz que a eleição não vai ser fácil. "O governo tem popularidade e não tem limites, não vamos ter pato morto na campanha."

O PPS, que apoiou a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, rompeu com o governo em 2004, "antes do mensalão", segundo Freire. O motivo, segundo o ex-deputado, foi a contrariedade com a política econômica, que "continuamos criticando".

AÉCIO NEVES ELOGIA PRESIDENTE LULA

Um dia após desistência, Aécio faz elogios públicos a Lula

No dia seguinte à desistência oficial de sua pré-candidatura à Presidência, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), fez elogios nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no Palácio da Liberdade, para executivos da fabricante de helicópteros Helibrás.

A empresa, sediada em Itajubá (MG), será responsável pela fabricação de parte dos 50 helicópteros encomendados em dezembro passado pelo governo brasileiro à França, ao custo de cerca de R$ 6 bilhões. Hoje, foi anunciado investimento para a ampliação da unidade da companhia em Minas.

"Tivemos nessa ação específica uma participação absolutamente fundamental do presidente Lula, é importante que isso fique registrado. Porque as críticas devem ser feitas àquilo que merece crítica, mas também devemos reconhecer aquilo que merece reconhecimento. É uma ação convergente", disse Aécio, ao anunciar a ampliação da unidade da companhia em Itajubá, no sul de Minas.

Em carta lida ontem, Aécio declarou, ainda que veladamente, que apoiará os próximos passos do PSDB, que deve se concretizar na candidatura do governador de São Paulo, José Serra, ao Planalto. Na carta, também usou o termo "convergência" citado ontem.

Disse que sua decisão fora motivada, entre outros fatores, porque "não poderia mais colaborar para a ampla convergência que buscava construir".

Também ontem, ao lado de Aécio, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente do partido, disse que a decisão do mineiro foi um "gesto no sentido da convergência".

Aécio não respondeu a perguntas de jornalistas hoje, após o evento.

AÉCIO NEVES INVERTEU O JOGO...

Serra corre atrás de Aécio


Aécio Neves inverteu o jogo: Serra tinha o controle do 'timing' e da estratégia do PSDB na disputa à Presidência da República, com Aécio prontinho para sair da reserva e entrar em campo. Agora, Aécio comunica publicamente que está fora, deixa de ser refém dos interesses de Serra e transforma o próprio Serra, de alguma forma, em seu refém.

Ao tirar a camisa de candidato, Aécio deixou o PSDB e principalmente o próprio Serra sem alternativa: até ontem, o governador de São Paulo podia ou não ser candidato, ao sabor das pesquisas, do crescimento ou não de Dilma Rousseff; a partir de ontem, tem de ser candidato, querendo ou não.

Por ironia, quem definiu o "timing" da oposição e do próprio Serra foi Aécio, que vai passar uns tempos recolhido a Minas, aguardando uma procissão de pedintes do PSDB, do DEM e do PPS para que aceite ser vice de Serra. Enquanto isso, Serra vai ter de fazer o que não queria de jeito nenhum agora: parecer, e não apenas ser, candidato.

Isso significa que vai ser compelido a ficar cara a cara com Lula e sua alta popularidade, a entrar antes do tempo no jogo plebiscitário Lula X FHC e ao mesmo tempo coordenar a discussão sobre quem, afinal, será o vice na sua chapa.

Dez entre dez oposicionistas sabem que a união São Paulo-Minas seria fortíssima em 2010, como, de resto, em qualquer eleição nacional, de qualquer tempo. Ainda mais se os dois governadores, como são Serra e Aécio, têm alta aprovação popular. Mas falta combinar com o adversário: o próprio Aécio.

Com ele na chapa, a oposição respiraria aliviada e o Planalto estremeceria. Sem ele, vai ser uma busca infernal. Outro mineiro? O ex-presidente Itamar Franco, por exemplo?

Aécio está com a faca e o queijo na mão. Serra considerava conveniente tê-lo na disputa à Presidência, para adiar o jogo, dividir os holofotes e críticas e esperar para ver. Logo vai descobrir o quanto é fundamental tê-lo de fato, de direito e de coração na campanha tucana. Se é que já não está careca de saber.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

VOTOS DE AÉCIO PODEM MIGRAR PARA CIRO GOMES

Votos de Aécio podem migrar para Ciro, diz Casagrande



BRASÍLIA - O senador Renato Casagrande (PSB-ES) afirmou nesta quinta-feira que a desistência do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), de concorrer à Presidência da República em 2010 facilita a candidatura do deputado federal Ciro Comes, possível candidato do PSB à sucessão presidencial. Segundo Casagrande, os votos de Aécio podem ser transferidos para Ciro.

"A saída de Aécio Neves da corrida à Presidência da República facilita a candidatura de Ciro Gomes. Os votos do tucano podem migrar para ele", escreveu o senador Casagrande no site Twitter. "A decisão de Aécio Neves resolve a situação interna do PSDB, tornando quase obrigatória a candidatura de José Serra", afirmou.

Em novembro, Ciro Gomes se aproximou de Aécio e disse que sua candidatura não seria necessária caso o governador mineiro concorresse em 2010. O deputado do Ceará já fez duras críticas ao governador de São Paulo, José Serra), pré-candidato tucano à Presidência. "Se o governador Aécio Neves se viabilizar candidato à presidente da República, eu penso que a sua presença é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não será necessária mais", disse Ciro, na época.

domingo, 13 de dezembro de 2009

CORINTHIANS 2010

Corinthians arma dois times para o centenário

Ideia é dividir o grupo entre Campeonato Paulista e Libertadores, mas quem estiver melhor será o titular



Roberto Carlos chega para 'consertar' a lateral-esquerda e dar opções para Mano Menezes



Roberto Carlos chega para 'consertar' a lateral-esquerda e dar opções para Mano Menezes
SÃO PAULO - Torcedor adora ter a escalação do time na ponta da língua. O corintiano sofrerá para saber qual equipe verá em campo em 2010. No ano do centenário, quando tentará ganhar tudo - a Libertadores é a ambição maior -, o técnico Mano Menezes terá dois grupos considerados titulares. Serão 22 jogadores que carregarão a missão de deixar o time competitivo.

O planejamento começou antes mesmo de o Campeonato Brasileiro acabar. Nas reuniões entre o treinador e a diretoria, dois pedidos: manter a base de 2009 e trazer jogadores experientes com condições de chegar e assumir a posição. Foram os casos de Roberto Carlos, Tcheco, Iarley e Danilo, que estarão na base para a disputa da Libertadores. Nomes como Ralf, Defederico, Dentinho e Morais terão a missão de buscar o bicampeonato paulista.

Mas isso não significa que serão divididos em time A e B. Com Mano, quem estiver melhor joga. O exemplo foi o xodó Dentinho, que foi parar no banco de reservas após grandes atuações de Defederico. Intocáveis, apenas três: Felipe, Roberto Carlos e Ronaldo. No mais, todos podem aparecer em campos tanto da América do Sul quanto do interior paulista.

A disputa por posições promete ser acirrada. Iarley chega com status de rei da Libertadores, após quatro passagens boas na competição - calou a Bombonera quando defendia o Paysandu diante do Boca Juniors - e um título com o Internacional. Isso, contudo, não o garante ao lado de Ronaldo, já que Jorge Henrique fez excelente temporada em 2009, com gols decisivos e um enorme espírito de coletividade. Não por acaso, foi definido como "perfeito taticamente" por Mano.

Apesar de fechar o ano na reserva, Dentinho também acredita em reviravolta em 2010. A confiança o motivou a ampliar o contrato e ficar para "estar na primeira conquista da Libertadores corintiana."

Marcelo Mattos e Edu lutam para ser o companheiro de Elias na contenção do meio-campo. E não se esqueçam de Ralf. "Ele tem grande pegada e é bom que agora está do nosso lado", diz Elias sobre Ralf. "A disputa por vagas será sadia e o mais importante é que teremos um grupo forte", observa, também não se achando um titular.

Na defesa, Chicão e William fizeram um casamento perfeito. Paulo André, em sua chegada, afirmou ser impossível desfazer parceria tão boa. Mas ganhou a confiança de Mano e pode aparecer. Sem contar que outro zagueiro está nos planos. Nomes como Breno, Alex Silva e Rodrigo, todos com passagem vitoriosa pelo São Paulo, e Henrique (ex-Palmeiras), foram confirmados que estão nos planos pelo presidente Andrés Sanchez.

"Se vamos ganhar eu não sei. O que o corintiano pode ter certeza é que vamos formar uma equipe forte para nosso centenário", garante Andrés, tentando tirar um peso enorme dos atletas para a disputa da Libertadores. "Temos de disputar mais uma competição. E não entraremos com obrigação de ganhá-la já em 2010", diz.

Na verdade, ele sabe que a torcida não admitirá novo vexame na Libertadores. Por isso, a ousadia de buscar jogadores experientes para uma mescla com sul-americanos. O grupo terá o paraguaio Balbuena e os argentinos Escudero e Defederico com sotaque espanhol.

Os gringos, por sinal, podem aparecer nas laterais e na armação. Ronaldo gostou de atuar ao lado de Defederico pelas boas assistências do jovem meia. Tcheco, em busca de afirmação no futebol paulista - não convenceu no Santos - terá de mostrar serviço para não perder a vaga.

Se já era complicado decorar o número dos 11 titulares do Corinthians em 2009, agora será uma verdadeira equação matemática. O que importa mesmo é saber se todos conseguirão render o esperado.