sexta-feira, 19 de março de 2010

DEM QUER VAGA DE VICE CASO AÉCIO NÃO ACEITE.

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o vice na chapa à Presidência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), deve ser do seu partido, se o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), não for o candidato.

"Se o Aécio decidir que não é candidato, naturalmente a vaga é nossa", disse o deputado nesta quinta-feira. Para ele, mesmo sendo uma chance remota, Aécio ainda é o melhor opção para a oposição.

Maia evitou, no entanto, citar um possível nome do partido entre os candidatos. "Tratar de algum nome agora pode atrapalhar, pode inviabilizar Aécio."

No começo desta semana, o Diretório do PSDB de Minas Gerais aprovou um documento que apresenta Aécio como pré-candidato do partido ao Senado. Segundo o texto, o partido reconhece Aécio como "líder maior com autoridade para articular e fortalecer o projeto tucano para Minas Gerais e para o Brasil".

Antes do escândalo do Distrito Federal, que começou em novembro passado, o governador cassado, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), era um dos mais cotados para ser o vice de Serra. No entanto, a crise arranhou não só Arruda como o partido.

Apesar disso, ainda são cotados para compor a chapa o próprio Rodrigo Maia e a senadora Kátia Abreu (TO). Outra opção, sugerida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ideia que não agradou o DEM.

Para o presidente do DEM, a questão do vice não deve ser tratada logo depois do anúncio de Serra como candidato, que deve acontecer no dia 10 de abril. Ele disse que a decisão deve ficar para final maio ou começo de junho, quando haverá a convenção.

O deputado também considerou positiva a pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. Segundo a sondagem, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência, conseguiu subir de 17% para 30% na preferência do eleitorado, enquanto o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), recuou de 38% para 35%. "Serra manteve o patamar dentro da margem erro", disse.

CIRO GOMES DA RESPOSTA AO PT E ATACA PMDB

Diante das dificuldades de sustentar uma candidatura à Presidência, o deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou ontem à noite, em São Paulo, que não se pode exigir de nenhum partido brasileiro um alinhamento eleitoral único em todo o país, por conta da realidade brasileira. A afirmação foi feita com intuito de neutralizar o argumento de que seu desejo de disputar a Presidência pode prejudicar candidaturas do PSB nos Estados que apostam na aliança com o PT.

Para o ex-ministro, essa mesma cobrança de alinhamento não é feita a outros aliados do governo federal, em especial ao PMDB, partido ao qual se refere como "o mastodonte político". "Em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina vão apoiar o Serra. O Jader [Barbalho] está às turras com o PT no Pará. No Maranhão, estão obrigando o PT a apoiar a Roseana Sarney (PMDB), um verdadeiro assassinato político. Na Bahia, o Geddel [Vieira Lima] é candidato agressivo contra o Jaques Wagner [governador, do PT]. E eu tenho que explicar? Justo eu", disse, sarcástico, antes de iniciar um debate com estudantes da Faculdade de Direito da USP.

PSB versus PT

Bem humorado, Ciro tentou minimizar as recentes rusgas com o PT de São Paulo por conta de declaração em entrevista à Folha, publicada na segunda-feira, na qual disse que o PT do Estado "é um desastre". "Não conheço divergência do PT com o PSB em lugar nenhum, salvo o blefe, a grosseria de alguns. Lá no Ceará andaram, a partir da visita do José Dirceu, chantageando. Ok. Tchau, baby. Siga seu caminho", disse, referindo-se a recomendações de Dirceu para que o PSB, se quer manter o apoio do PT à reeleição de Cid Gomes (PSB) ao governo do Ceará, desista de lançar Ciro à Presidência.

Apesar de ignorar o apelo do PT de São Paulo para que ele se retrate, Ciro tentou amenizar os ruídos.

"O que eu falei eu repito, tranquilamente (...) A eficiência medíocre do PSDB se afirma na situação desastrada que vive o PT. Não são as administrações [do PT], é o que aconteceu, justa ou injustamente, merecida ou imerecidamente. Eu não comemoro isso. Aconteceu um desastre no PT de São Paulo, aí eu fui dizendo os nomes: olha o que aconteceu com o José Dirceu, com a Marta, com o Mercadante, com o João Paulo. (...) De uma parte deles eu sou até testemunha em juízo. Portanto, sou aliado. Agora, vão fazer de conta que não aconteceu?", indagou.

Na entrevista à Folha publicada segunda-feira, ele disse que o PT paulista vive uma crise de confiabilidade e credibilidade por conta do suposto envolvimento de seus quadros em escândalos, como o mensalão.

"Cutucadas petistas"

Ontem, disse que petistas lhe "cutucaram" no passado, como Marta, Dirceu e Mercadante, e nunca se retrataram. Portanto, "o PT não precisa ficar magoado". "Poderemos estar chegando num tempo em que ser sincero é um defeito. Neste tempo, eu estou excluído da política. Não vou deixar de ser sincero. E ponto", disse.

O deputado reiterou só desistirá da Presidência se esse o desejo e a decisão do PSB. "Aí nenhum brasileiro poderá dizer: ah, ele desistiu, bastou o Lula botar ele no canto da parede e dar uma alisadinha e ele se entregou. Comigo essa notícia não acontecerá."

Saquê e Marisa Monte

Ao responder às perguntas de estudantes, Ciro lembrou o período em que rompeu com o PSDB e foi para a universidade de Harvard, nos Estados Unidos. "Enchia a cara de saquê, ouvindo Marisa Monte", disse, provocando risadas.

Informal, brincou com um universitário, vestido de bermuda e chinelos, que lhe fez uma pergunta: "Há 20 anos só podia ficar de terno".

Contou, ainda, que precisou, ao longo dos anos na política, adaptar seu "jeito de falar". "Quando cheguei em São Paulo parecia que eu tinha pavio curto, era esquentado."

Arruda

O deputado criticou ainda a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal de cassar o governador José Roberto Arruda (sem partido) por infidelidade partidária. Disse que, apesar de ter sido comemorada por todo o Brasil, a decisão é exótica.

Ciro acredita não haver lógica na exigência de fidelidade partidária para quem ocupa cargo no Executivo. "É perigoso gostar do linchamento porque o bandido é execrável. A gente tem de resistir a isso".

quinta-feira, 18 de março de 2010

PTC NA ESTRADA

O Partido Trabalhista Cristão, através de sua direção Regional, tem promovido encontros em cidades polo de todo Estado.

Segundo o Presidente do Diretório Estadual, Tércio Albuquerque, esses encontros cumprem a tarefa de organizar a estrutura partidária, preparar uma proposta de Programa de Governo a ser discutida com as candidaturas majoritárias ao Governo do Estado bem como à Senatoria.

Tércio afirmou que já existem vários candidatos numa chapa própria às eleições proporcionais e esse também é um dos motivos das reuniões regionalizadas.

Fortalecer essas iniciativas e subsidia-las, com formação e elaboração de suas plataformas que por vezes são específicas de cada cidade ou região.

Os mais recentes encontros, após Curitiba, foram em Foz do Iguaçu e Cascavel, ambos com absoluto sucesso, tanto pela riqueza dos debates bem como pela presença da militância.

Em entrevistas o Presidente Tércio Albuquerque declarou:- Olhem, desde que tomamos esta iniciativa de promover esses encontros, temos sentido o crescimento e o fortalecimento de nosso Partido. Temos a certeza de que somos uma das legendas que mais tem crescido em todo Estado. Sinto nos militantes, nas lideranças, nos Pré-Candidatos uma “garra” e uma determinação que há muito não se via no mundo político.

Temos a certeza que com esse espírito e essa vontade iremos surpreender nessas eleições, aliás, lideranças partidárias de outras agremiações que tem participado de nossos encontros tem sentido e declarado isso.

Com relação as alianças para a disputa do Governo do Estado, Tércio foi enfático: - Não se trata de uma discussão fisiológica, queremos discutir um plano, um programa de gestão, a sociedade espera desta vez, e nós enquanto proponentes a representá-la, temos o dever, a obrigação, de garantir isso. Portanto já conversamos com alguns pré-candidatos e continuaremos as conversações, até porque a rigor, o quadro ainda não está definido. Claro que temos nossas simpatias, até porque temos excelentes candidatos, tanto por afinidade pessoal como nosso Vice-Governador Orlando Pessuti, por quem nutro respeito,admiração e amizade pessoal, até porque fomos deputados juntos, e já nos apresentou alguns pontos de seu programa que de fato consideramos surpreendente, inovador e talvez o mais importante , factível, mas isso será amplamente discutido e deliberado em nossas instâncias partidárias, concluiu o dirigente do Partido Trabalhista Cristão.


PTC - PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO
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