sábado, 12 de junho de 2010

CONVENÇÃO DO PMDB CONFIRMA CHAPA DILMA-TEMER À PRESIDÊNCIA

Laryssa Borges, Portal Terra

BRASÍLIA - A convenção nacional do PMDB confirmou neste sábado (12), por 560 votos, o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), como nome a ser apresentado para compor a chapa da petista Dilma Rousseff à presidência da República. O fim da votação foi anunciado pelo vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp, às 15h06. Ao todo, houve 473 convencionais contabilizando 660 votos. O número de votos é maior que a quantidade de convencionais pelo fato de alguns políticos, como lideranças ou presidentes de diretórios estaduais, terem direito a votar mais de uma vez.

Com a confirmação do nome do parlamentar presidente da Câmara, ficam derrotadas as candidaturas independentes do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, e do jornalista Antônio Pedreira, que disputavam a aprovação da legenda para concorrer ao Palácio do Planalto. Roberto Requião ficou com 95 votos. Antônio Pedreira teve 4 votos, houve seis votos em branco e dois votos nulos.

Ao chegar à convenção peemedebista, Temer afirmara que o governo Lula não teria tido todas as conquistas sociais e políticas adquiridas nos últimos sete anos e meio sem a participação da legenda, responsável pelo controle de sete ministérios (Agricultura, Minas e Energia, Comunicações, Defesa, Integração Nacional, Banco Central e Saúde). Para Temer, caberá à agremiação o papel de "protagonista" no pleito de outubro, apoiando Dilma em seu eventual novo governo.

Neste sábado também foi lançada, em Salvador, a candidatura do tucano José Serra à presidência da República. Com dificuldades de encontrar um vice para compor a chapa, o ex-governador de São Paulo atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chegou a comparar o chefe do Poder Executivo ao rei Luís XIV, autor da frase "o Estado sou eu". O tucano insinuou ter mais experiência que Dilma e relembrou "escândalos do mensalão" e "esquadrões de militantes pagos com dinheiro público".

DILMA,RECEBE APOIO EM CONVENÇÃO DO PDT


Durante convenção do PDT para declarar apoio a sua candidatura à Presidência, a petista Dilma Rousseff elogiou neste sábado (12) ícones do partido aliado ao defender a presença do Estado na economia. A ex-pedetista citou Getúlio Vargas, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola.

No único trecho crítico de seu discurso, a cerca de 10 mil pedetistas na capital paulista, a ex-ministra da Casa Civil, filiada ao PT há menos de uma década, também se referiu a uma frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Já houve quem dissesse que era necessário virar a página sobre o getulismo. Não se vira a página de quem nos deu a Petrobras, o BNDES, o salário mínimo e a proteção aos trabalhadores”, afirmou.

Dilma estava acompanhada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, do candidato do PT ao governo de SP, Aloizio Mercadante, do pré-candidato pedetista ao governo do Paraná, Osmar Dias (que ainda não havia sinalizado apoio à candidata), e outros políticos das duas legendas.

Pedetistas que falaram antes de Dilma no palanque chamaram a pré-candidata de brizolista. No fim de sua vida, o ícone pedetista estava rompido com o governo Lula e era um feroz crítico do PT.

Ao defender bandeiras históricas do PDT, como questões trabalhistas e educação, Dilma reciclou ainda o slogan utilizado em 2006 na campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa aliança PT-PDT vai vencer de novo com a força do povo. É essa força que vai permitir que façamos o governo mais avançado da nossa história.”

Dilma se disse emocionada ao reencontrar membros do partido no qual começou sua militância política e citou ainda o presidente deposto João Goulart, segundo ela, porque propunha progresso com Justiça social. “É este o nosso modelo de desenvolvimento.”

Como filiada do PDT, Dilma foi secretária da Fazenda de Porto Alegre, na gestão de Alceu Collares. Quando se elegeu governador, Dilma tornou-se secretária de Energia. A ex-ministra deixou a sigla pelo PT após uma divisão interna no RS.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FELIPE MASSA NO CANADÁ


Após enfrentar problemas com sua Ferrari no GP da Turquia, o brasileiro Felipe Massa apontou melhoras em seu carro durante os treinos livres de Montreal nesta sexta-feira. O piloto, porém, não está satisfeito com o desempenho apresentado no Canadá.

“A gente tem um carro mais ou menos voltado para o Canadá, e no primeiro treino não foi tão fácil. Faltou grip na pista. No segundo treino melhoramos bastante e isso mostra que nosso carro está mais competitivo do que na última corrida. Mas não estou 100% satisfeito e tenho de melhorar para amanhã”, disse Massa ao Tazio.

O brasileiro conseguiu a quinta melhor marca do dia, um tempo de 1min17s401, e ficou atrás de seu companheiro de Ferrari Fernando Alonso – que foi o segundo mais rápido e cravou 1min16s963.

“A gente viu uma Red Bull rápida, o nosso carro competitivo e foi possível enxergar uma Mercedes bem e uma McLaren boa de manhã. É esperar para ver. Será um fim de semana competitivo. Espero que todas as equipes, principalmente a minha, estejam em um parâmetro para brigar de igualdade com a Red Bull”, comentou o piloto da Ferrari.

Se Massa vê pontos positivos nos treinos desta sexta, o brasileiro Lucas Di Grassi não tem o que comemorar. O piloto não completou volta na primeira sessão e, com um tempo de 1min21s577, foi o pior do dia, ficando quase cinco segundos acima de Vettel.

Segundo o piloto da Virgin, um dos determinantes para seu fraco desempenho foi a condição ruim da pista de Montreal. “Foi a condição de pista mais difícil que já guiei. Talvez não da minha vida, mas esse ano com certeza”, explicou o brasileiro.

“Está muito suja, muito difícil de guiar, o que prejudica mais o grip total e torna as coisas bem difíceis. Para andar no limite fica também bastante complicado com o muro perto. Passei várias vezes a menos de 10 cm do muro, tanto eu quanto os outros pilotos”, disse Di Grassi.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Corinthians jogará no Pacaembu no dia de seu aniversário


O Corinthians levou um susto nesta quarta-feira, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que o Santos jogaria no Pacaembu no dia do aniversário de 100 anos do clube de Parque São Jorge. A entidade, porém, voltou atrás ainda nesta quarta, e garantiu a festa corintiana.

A CBF atenderia a uma solicitação do Santos e anteciparia o confronto entre a equipe do litoral paulista contra o Avaí, válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, para o dia 1º de setembro no Pacaembu. A alteração tiraria o Corinthians do estádio em que tradicionalmente manda seus jogos.

A equipe paulistana, porém, já havia requisitado à CBF a inversão de mando para que pudesse atuar no Pacaembu no seu aniversário. Corinthians e Vasco se enfrentariam no Rio de Janeiro, mas a entidade antecipou em comunicado que a alteração será realizada.

O Santos pediu a mudança da Vila Belmiro para o Pacaembu com intenção de prestigiar os torcedores residentes na capital, em jogo que seria realizado em 2 de setembro. No entanto, na mesma data, o São Paulo encara o Atlético-GO, no Morumbi. Para evitar problemas de segurança, a CBF não costuma marcar dois jogos envolvendo clubes grandes do estado na capital.

Outra alteração realizada pela CBF, pelo mesmo motivo, envolve o duelo entre Santos e Goiás, pela 17ª rodada do Brasileirão. O confronto passou do dia 29 de agosto, na Vila Belmiro, para o dia 28, no Pacaembu.