sábado, 14 de agosto de 2010

DILMA DIZ EVITAR SOBERBA NA ELEIÇÃO

BRASÍLIA - A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado (14) que, mesmo diante da liderança nas pesquisas de intenção de votos, como demonstrado nesta sexta no levantamento feito pelo Datafolha, sua campanha não adotará uma postura "de salto alto" e tampouco irá desenvolver características como auto-suficiência e soberba. A ex-ministra evitou ainda comentar a possibilidade de sair vitoriosa no primeiro turno, em 3 de outubro.

Pesquisa Datafolha aponta liderança de Dilma Rousseff na corrida presidencial com 41% das intenções de voto contra 33% de seu principal adversário, o tucano José Serra. De acordo com o levantamento, excluindo-se os indecisos, brancos e nulos e se levando em conta apenas os votos válidos, Dilma estaria a três pontos percentuais de vencer no primeiro turno.

"(Não comento pesquisa) não é por nenhuma implicância com o fato. Sinceramente acho que seria quase um desrespeito da minha parte comentar pesquisa e falar 'isso é excelente, isso é excepcional' porque a pesquisa é uma avaliação estatística e faz um retrato da conjuntura. A eleição é dia 3 de outubro e é lá que de fato o povo faz sua manifestação democrática. Acho que a pesquisa mostra que a gente está indo bem na campanha, mas não dá nenhum outro indicador além desse", declarou a candidata, que participou da gravação de programas eleitorais em um estúdio da Legião da Boa Vontade (LBV).

"Acho que a pior coisa que pode acontecer em uma campanha é o salto alto. O salto alto combina duas coisas, a auto-suficiência e a soberba. Dois grandes inimigos de qualquer ser humano em qualquer atividade, na eleição, na vida pessoal, no trabalho. Acho que nós não vamos correr este risco porque eu estou muito consciente disso. Acredito que será uma campanha a partir de agora com uma novidade, que são os programas de televisão", disse.

"Prefiro não tratar dessa questão (eventual vitória no primeiro turno) através de uma análise de pesquisa. Para a gente ganhar a eleição não é pesquisa que importa. (O que importa é) a gente se esforçar o máximo para comunicar o programa que nós desenvolvemos de continuidade e de aprofundamento do governo Lula. É importante a gente avançar também no sentido de discutir cada vez mais com a população, chegar cada vez mais à população", comentou a ex-ministra.

"De hoje até o dia 3 de outubro não tem nada decidido. Tudo será decidido na medida em que se participa de programa de televisão, de debate, de discussões, mas, sobretudo, através desse contato pessoal e extremamente afetivo com a população", concluiu a petista.

AMIGOS

Amigos são como músicas vc já percebeu?

Entram na vida da gente e deixam sinais.
Como a sonoridade do vento ao final da tarde.
Como os ataques de guitarras e metais presentes em
cada clarão da manhã.
Amigo é a pessoa que está ao seu lado e vc vai
descobrir, olhando no disco do olhar.
Procure escutar:
Amigos foram compostos para serem ouvidos,
sentidos, compreendidos, interpretados.
P/ tocarem nossas vidas com a mesma força do
instante em q foram criadas, p/ tocarem suas
próprias vidas com toda essa magia de serem músicas.
E d poder alçar todos os vôos, d poder
cumprir todas as notas, de poder cumprir, afinal, o
sentido que a eles foi dado pelo compositor.
Amigos são pessoas como VOCÊ.
Amigo têm que fazer sucesso...
Mesmo que não estejam nas paradas;
Mesmo que não toquem no rádio...
Mas q sejam melodias suaves aos ouvidos de quem os amam.
Obrigada por ser meu amigo!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Willian Pit Bonner


Willian Bonner, atacou Dilma na segunda , ontem atacou Marina, vamos estar de olho nele hoje com José Pinoquio Serra

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

B. Senna aprova Hispania e lembra dificuldade financeira

SÃO PAULO - Entre as 12 equipes que disputam a Fórmula 1 em 2010, apenas as três novatas não conseguiram pontuar na temporada. O brasileiro Bruno Senna, piloto da Hispania, sabe que a missão com a escuderia espanhola é difícil. Mesmo assim, faz elogios ao time após as primeiras provas e comemora o desempenho alcançando ao longo do ano.

"A gente teve um grande processo de aprendizagem. Começamos o ano sem testes. Viemos trabalhando e estamos tirando o máximo do carro. Tivemos pequenos 'updates' do carro, como o tanque de combustível, a parte eletrônica... Todo final de semana estamos tirando coisas novas", disse Bruno, em evento realizado nesta segunda-feira em São Paulo.

O estreante admitiu ser "um pouco frustrante" correr por um time com baixo orçamento, o que dificulta o citado desenvolvimento de peças para o carro. Comparando com outras escuderias, principalmente as que lideram a temporada, a Hispania apresenta um atraso para desenvolver o equipamento, segundo o próprio Bruno.

"A dificuldade financeira atrapalha o desenvolvimento do carro. Temos condições de manter a equipe rodando até o final do ano. Mas não podemos ser como a Red Bull, que tem sempre pequenas ou grandes coisas no carro todo final de semana", afirmou o piloto.

Ainda que estável, a situação financeira da equipe é comemorada pelo brasileiro - os espanhóis terminarão 2010 sem luxo, mas estão em pé de igualdade no quesito orçamento para 2011. "Poucas equipes no grid estão garantidas que estarão no ano que vem. A Fórmula 1 não é fácil. A Hispania e outras equipes não têm como dar essa garantia", comentou Bruno no evento em São Paulo.

Ao longo da atual temporada, a Hispania perdeu a parceria com a Dallara, que desenvolvia peças no modelo F110 dos espanhóis. Comemorando uma equipe mais "autônoma", Bruno Senna disse ter aprendido muito em 2010, especialmente a respeito da montagem do carro - segundo ele, tudo era esperado em se tratando de um time que faz seu primeiro ano.

"A gente sabia que seria um risco entrar em uma equipe nova. Mas ela mudou essencialmente de quando a gente assinou para quando a gente começou a temporada. Fizemos um contrato firme, e não podemos prever o que vem pela frente", afirmou Bruno, comentando a respeito da negociação da escuderia para José Ramón Carabante pouco tempo antes do começo da temporada.

Apesar da autonomia da Hispania, Bruno reconheceu que o time ainda pode tentar aproveitar os chassis desenvolvidos pela extinta Toyota, como chegou a ser especulado. "Existem conversas com a Toyota sobre a equipe, mas não é fácil saber em que pé isso está", contou, lembrando que a Hispania depende da homologação da FIA para usar as peças. "As coisas são um pouco mais complicadas."

O limite da transferência de votos de Lula



Uma dúvida muito comum entre analistas, políticos e jornalistas é qual seria o limite de transferência de votos do presidente Lula para Dilma Rousseff (PT). Mais, esse limite já teria sido atingido?

Para calcular o potencial de transferência de voto do presidente Lula, analisamos o que ele conseguiu transferir para ele mesmo em 2006 quando disputou a reeleição. Importante frisar que dificilmente Lula conseguirá transferir para a sua candidata 100% do seu prestígio, já que não conseguiu nem para si este feito em 2006.

Em agosto daquele ano, segundo pesquisa Ibope (7 a 9 de agosto), Lula tinha 46% das intenções de voto. Nesse mesmo período, 56% dos eleitores afirmavam que aprovavam o seu governo. Ou seja, a cada 1,21 eleitor que aprovava seu governo, 1 votou no presidente.

Hoje, de acordo com a última pesquisa Ibope (2 a 5 de agosto), 85% dos eleitores aprovam o governo Lula. Assim, no melhor cenário possível onde ele consiga transferir todo o seu prestígio para Dilma, ele chegaria a 69,82% dos votos. Considerando que Dilma tem, segundo o mesmo levantamento, 39% dos votos, ela ainda tem potencial para conquistar mais 30% dos votos. Vale ressaltar que, de acordo com último levantamento do Datafolha, 24% dos eleitores ainda não sabem quem é a candidata do presidente.

Ainda de acordo com essas projeções, Dilma ainda tem potencial para crescer em todas as regiões do País. No Nordeste, por exemplo, onde a aprovação do governo atinge 91%, Dilma pode sair dos atuais 46% para 81,24% em um cenário onde Lula consiga transferir para ela todo seu prestígio.

Até mesmo nas regiões Sul e Sudeste, onde José Serra (PSDB) é mais forte, ainda há espaço para crescimento.

Na nossa avaliação, Lula ainda não atingiu seu limite de transferência. Ela ainda tem potencial para crescer mais considerando que: 1) o governo tende a continuar bem avaliado; 2) Lula deve envolver-se ainda mais na campanha; 3) Dilma terá mais tempo de TV do que Serra; 4) Desde que começou a campanha, Dilma tem apresentado melhor performance nas pesquisas; e 5) Dilma recebe mais doações que Serra.

No que pese a imprevisibilidade de qualquer eleição, este quadro reforça nossa avaliação sobre o favoritismo de Dilma.